Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura foi este ano para Lídia Jorge
Nome da vencedora do galardão atribuído pelos governos português e espanhol foi revelado esta quarta-feira.
Em nota enviada às redacções pelo Grupo Leya, que detém a editora da escritora, a D. Quixote - que publicou este ano o mais recente romance da autora Os Memoráveis -, sabe-se que Lídia Jorge foi premiada por “criar uma relação e vínculo de união entre Portugal e Espanha através da sua contribuição para o conhecimento mútuo de ambos os países” mas também “pelo valor da sua obra literária, que aborda algumas das questões fundamentais do nosso tempo”.
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Em nota enviada às redacções pelo Grupo Leya, que detém a editora da escritora, a D. Quixote - que publicou este ano o mais recente romance da autora Os Memoráveis -, sabe-se que Lídia Jorge foi premiada por “criar uma relação e vínculo de união entre Portugal e Espanha através da sua contribuição para o conhecimento mútuo de ambos os países” mas também “pelo valor da sua obra literária, que aborda algumas das questões fundamentais do nosso tempo”.
O prémio foi atribuído por unanimidade por um júri composto por especialistas dos dois países, indica um comunicado gabinete do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e do secretário de Estado da Cultura de Espanha, José María Lassalle. Os portugueses José Bragança de Miranda, professor da Universidade Nova de Lisboa, e as escritoras Patrícia Reis e Inês Pedrosa, bem como o conselheiro de Educação e Cultura da Extremadura, Trinidad Basarrate, o professor da Universidade de Évora Alfonso Saez e a Diretora da Companhia Nacional de Teatro Clássico Helena Pimenta, sublinharam então o papel da escrita de Lídia Jorge na comunicação entre os dois países.
O Prémio Luso-Espanhol de Arte Cultura bianual foi criado em 2006 pelas duas tutelas para premiar a obra de um artista na área da arte e cultura “que tenha contribuído para melhorar a comunicação e cooperação cultural entre Portugal e Espanha, reforçando os laços entre os dois países”, lê-se na nota da tutela portuguesa.
Com um valor pecuniário de 75 mil euros, o prémio já distinguiu o poeta e tradutor português José Bento (2006), o professor e escritor Perfecto Cuadrado (2008), o arquitecto Álvaro Siza (2010) e o realizador Carlos Saura (2012).
Lídia Jorge, nascida em 1946, já recebeu o prémio PEN Clube, o Grande Prémio de Romance de Novela da APE ou o Prémio Albatros da Fundação Günter Grass.