António Costa separa PS de investigação a Sócrates
António Costa enviou um SMS aos militantes do PS em que separa "os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais" da apreciação de um processo" que "só à Justiça cabe conduzir"
A mensagem começa por afirmar a surpresa que atingiu os socialistas: “Estamos todos por certo chocados com a notícia da detenção de José Socrátes.” Mas prossegue fazendo uma demarcação clara entre o que é a acção da investigação policial e a acção judicial e o que é a vida partidária.
“Os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a acção política do PS, que é essencial preservar, envolvendo o partido na apreciação de um processo que, como é próprio de um Estado de direito, só à Justiça cabe conduzir com plena independência, que respeitamos”, afirma António Costa, que hoje será eleito secretário-geral do PS, nas directas que começaram ontem.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A mensagem começa por afirmar a surpresa que atingiu os socialistas: “Estamos todos por certo chocados com a notícia da detenção de José Socrátes.” Mas prossegue fazendo uma demarcação clara entre o que é a acção da investigação policial e a acção judicial e o que é a vida partidária.
“Os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a acção política do PS, que é essencial preservar, envolvendo o partido na apreciação de um processo que, como é próprio de um Estado de direito, só à Justiça cabe conduzir com plena independência, que respeitamos”, afirma António Costa, que hoje será eleito secretário-geral do PS, nas directas que começaram ontem.
A terminar, António Costa adverte que o PS deve “concentrar-se na sua acção de mobilizar Portugal na afirmação da alternativa ao Governo e à sua política”.