Perfil de Lewis Hamilton

O piloto britânico está habituado a decisões na derradeira corrida da época de Fórmula 1.

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Lewis Hamilton sairá no segundo lugar da grelha de partida Hamad I Mohammed/Reuters

Com 23 anos, quatro meses e 12 dias, Hamilton cumpria um sonho de criança e alcançava o Olimpo da Fórmula 1 (F1), confirmando as expectativas de quem lhe antecipava um futuro brilhante na modalidade. Ron Dennis, histórico patrão da McLaren, foi um dos entusiastas e o grande promotor da carreira do britânico desde a adolescência. Foi a ele que Hamilton abordou em 1995, com apenas dez anos de idade, dizendo-lhe que gostaria de conduzir um dia carros da McLaren. Três anos depois integraria um projecto de desenvolvimento de pilotos da equipa, iniciando um percurso ascendente que culminaria na F1.

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Com 23 anos, quatro meses e 12 dias, Hamilton cumpria um sonho de criança e alcançava o Olimpo da Fórmula 1 (F1), confirmando as expectativas de quem lhe antecipava um futuro brilhante na modalidade. Ron Dennis, histórico patrão da McLaren, foi um dos entusiastas e o grande promotor da carreira do britânico desde a adolescência. Foi a ele que Hamilton abordou em 1995, com apenas dez anos de idade, dizendo-lhe que gostaria de conduzir um dia carros da McLaren. Três anos depois integraria um projecto de desenvolvimento de pilotos da equipa, iniciando um percurso ascendente que culminaria na F1.

Filho de uma britânica e de um descendente de imigrantes da ilha caribenha de Granada, Hamilton nasceu em Stevenage, a norte de Londres, a 7 de Janeiro de 1985. Os desportos motorizados foram sempre a sua paixão e, aos oito anos, iniciou-se nos karts, modalidade em que se destacou e que lhe acabou por abrir as portas da McLaren. Ao serviço da equipa britânica foi campeão de Fórmula 3, em 2005, e de GP2, antecâmara da F1, em 2006.

Entraria de rompante na categoria rainha do automobilismo no ano seguinte, conquistando logo na prova de estreia um prometedor terceiro lugar no Grande Prémio da Austrália. Mas o melhor ainda estava para vir, com quatro segundos lugares e dois triunfos nas corridas seguintes, num total de quatro vitórias no final de uma temporada em que bateu vários recordes como rookie (estreante). Falhou apenas o título e por uma unha negra, mas seria recompensado um ano depois.

Hamilton permaneceria mais quatro temporadas na McLaren, mas sem o destaque dos dois primeiros anos e só em 2010 teve possibilidades de lutar pelo título até ao final. Em 2013, mudou de ares, assinando um contrato milionário, de 75,5 milhões de euros, com a Mercedes, para substituir o consagrado Michael Schumacher. Uma vitória (GP da Hungria) e um quarto lugar no final da temporada foram suficientes para superar o seu companheiro de equipa Nico Rosberg, por 18 pontos de diferença.