A jovem, de 19 anos, conhecida como Aicha, mas cujo nome oficial é Sterlina, voltou à Holanda na quarta-feira na companhia da mãe Monique, indicou à AFP Annemarie Kemp, porta-voz da procuradoria de Maastricht, onde a família habita.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A jovem, de 19 anos, conhecida como Aicha, mas cujo nome oficial é Sterlina, voltou à Holanda na quarta-feira na companhia da mãe Monique, indicou à AFP Annemarie Kemp, porta-voz da procuradoria de Maastricht, onde a família habita.
“Desde o seu regresso, Aicha está detida, sob suspeita de crimes que ameaçam a segurança do Estado”, disse Kemp, acrescentando que esta primeira audiência terá lugar à porta fechada.
Segundo os media holandeses, a jovem viajou para a Síria em Fevereiro para casar com um jihadista holandês que ela viu na televisão e contactou via Internet.
O homem, um antigo soldado do exército, é um dos 130 holandeses que deixaram o país para combater ao lado dos jihadistas, segundo dados oficiais.
Segundo jornal popular Algemeen Dagblad, Aicha pediu ajuda à mãe depois da rotura do seu casamento. Embora sublinhando que os detalhes da “operação de salvamento são muito imprecisos”, o mesmo jornal escreveu que Monique atravessou a fronteira síria e resgatou a filha em Raqa.
Mas, segundo Roger Bos, um representante da procuradoria que falou na televisão local L1, Monique “jamais colocou os pés na Síria”.
Monique esperou pela filha na fronteira, sugeriu Bos, indicando que a procuradoria investigou igualmente o “trajecto” da mãe, que foi resgatar a filha.
Dos 130 holandeses que combatentes pelo Estádio Islâmico, 30 regressaram ao país e 14 foram mortos, segundo os últimos dados dos serviços secretos holandeses.