Definido o grupo que vai atacar a Namíbia

Quatro jogadores do CDUL foram excluídos da convocatória final, mas o campeão nacional continua a ser o clube mais representado

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João Peleteiro

A Federação Portuguesa de Rugby divulgou nesta quarta-feira a lista de convocados para o jogo do próximo sábado contra a Namíbia, que será disputado no Estádio Universitário de Lisboa, e, sem surpresa, o CDUL é a equipa que mais jogadores cede à selecção nacional. O destaque, no entanto, vai para o quarteto de avançados do Cascais que permaneceu no grupo final de 24 atletas.

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A Federação Portuguesa de Rugby divulgou nesta quarta-feira a lista de convocados para o jogo do próximo sábado contra a Namíbia, que será disputado no Estádio Universitário de Lisboa, e, sem surpresa, o CDUL é a equipa que mais jogadores cede à selecção nacional. O destaque, no entanto, vai para o quarteto de avançados do Cascais que permaneceu no grupo final de 24 atletas.

Em relação aos 31 jogadores pré-convocados, abandonaram os eleitos Filipe Pereira, Duarte Foro, Sebastião Villax e Tomás Noronha, todos do CDUL, Pedro Rocha e Melo (Belenenses), João Maria Silva (Direito) e José Miguel Almeida (RC Lousã).

Entre os que permanecem, realce para o Cascais que coloca quatro jogadores do seu “pack” na selecção (Francisco Sousa, Nuno Taful, Rafael Simões e Salvador Vassalo) e para o CDUP, que está representado por dois jovens: o talonador Vasco Marques e o abertura Rodrigo Figueiredo.

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Contactado pelo P3 Râguebi, João Luís Pinto, treinador da selecção nacional, afirmou que “basicamente, este será o grupo que vai disputar a Taça Europeia das Nações, com alguns reforços que estão disponíveis nessa altura”.

Para além de Julien Bardy (castigado), Cristian Spachuk e Eric dos Santos (lesionados), ficaram de fora do jogo com a Namíbia nomes como Aurélien Béco, Francisco Fernandes, Tadjer Barbosa ou Tony Martins que, por motivos vários, estão “indisponíveis para jogar” por Portugal nesta altura.

De França, no entanto, para além da habitual dupla de centros (José Lima e Pedro Bettencourt), chega Maxime Tonietta e Geoffrey Moise. “Já conhecíamos o Maxime. Trabalhou comigo na selecção de Sub-19. Joga numa posição [formação] onde há falta de opções em Portugal e é um jogador novo. Está nas esperanças do Oyonnax e tem tido boas prestações. Queremos testá-lo nesta fase para ver o que pode dar. O Geoffrey também vem para fazer um teste. Queremos ver se está preparado ou não para estes combates”, explica João Luís Pinto.

Sobre a partida, o treinador diz que Portugal tentará “acelerar o ritmo de jogo e fazer uma boa conquista de bola”. “Queremos evitar o confronto directo de avançados, eles são mais pesados”, acrescenta.

Com problemas nos últimos anos para encontrar na posição 10 um sucessor de jogadores como Gonçalo Malheiro ou Duarte Cardoso Pinto, João Luís Pinto revela que contra a Namíbia deverá ser Nuno Penha e Costa a jogar a abertura, referindo que a equipa técnica nacional está à espera que “alguém surpreenda” no campeonato nacional.