Desinfestação em edifício da PT em Beja leva 17 trabalhadores ao hospital

Origem da intoxicação está numa operação para eliminação de piolhos de pombos.

Foto
Rui Gaudêncio

Foi pelas 16h00 que as vítimas de intoxicação – sete homens e 10 mulheres, com idades entre os 21 e os 41 anos – deram entrada no hospital José Joaquim Fernandes.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi pelas 16h00 que as vítimas de intoxicação – sete homens e 10 mulheres, com idades entre os 21 e os 41 anos – deram entrada no hospital José Joaquim Fernandes.

Segundo uma porta-voz do hospital, as pessoas afectadas apresentavam “em diferentes graus sintomas respiratórios, náuseas e vómitos”. Mas não estiveram em perigo e ao fim do dia todos tinham já recebido alta.

A intoxicação teve origem numa desinfestação que tinha sido feita na noite anterior no terceiro e quarto andares do edifício da PT em Beja. O produto químico utilizado foi identificado a partir de dois garrafões que a PSP recolheu no local e levou ao hospital, permitindo aos médicos identificarem a sua composição e aplicarem medidas preventivas aos restantes trabalhadores, cerca de 400, de um call center da empresa de telecomunicações.

O socorro às 17 pessoas intoxicadas foi prestado por dez operacionais dos Bombeiros Voluntários de Beja, apoiados por quatro viaturas, elementos da PSP e da Autoridade para as Condições de Trabalho.
 

Notícia alterada às 23h50: corrige o número de pessoas afectadas.