Trabalhadores da operadora exigem que a PT SGPS recompre a PT Portugal à Oi
Sindicatos e comissão de trabalhadores exigem o fim da fusão entre a PT e a Oi, e propõem que, em troca da PT Portugal, se devolvam à Oi as acções que a PT SGPS detém na empresa brasileira.
Neste cenário, a CT, o SINTTAV, o STPT, o SINDETELCO, o SNTCT, o TENSIQ, o STT, o SINQUADROS e FE/SERS/SNEET sugerem que se dêem como activos aos accionistas brasileiros da Oi as acções que a PT SGPS tem na empresa brasileira. Segundo o comunicado, foi pedida uma nova reunião com todo o Conselho de Administração da PT SGPS (onde se sentam representantes de accionistas como o Novo Banco, a Ongoing, a Controlinveste, a Visabeira e da própria Oi) para exigir o fim da fusão e a recompra da PT Portugal.
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Neste cenário, a CT, o SINTTAV, o STPT, o SINDETELCO, o SNTCT, o TENSIQ, o STT, o SINQUADROS e FE/SERS/SNEET sugerem que se dêem como activos aos accionistas brasileiros da Oi as acções que a PT SGPS tem na empresa brasileira. Segundo o comunicado, foi pedida uma nova reunião com todo o Conselho de Administração da PT SGPS (onde se sentam representantes de accionistas como o Novo Banco, a Ongoing, a Controlinveste, a Visabeira e da própria Oi) para exigir o fim da fusão e a recompra da PT Portugal.
Entre as exigências que também serão apresentadas consta a recriação do “Grupo PT a partir de Portugal, mantendo os activos em África (75% da Africatel) e a participação na Timor Telecom”. As ERCT da PT sustentam ainda que é necessário “procurar parcerias de projectos industriais de telecomunicações com operadores de referência que defendam o diálogo social e a negociação colectiva”.
Estes representantes prevêem organizar diversas iniciativas, entre elas uma concentração de activistas sindicais e da CT à porta da sede em Picoas para “exigir que a PT SGPS impeça a venda da PT Portugal”. O mesmo deverá acontecer à porta da sede da PTC no Porto para “exigir responsabilidades pela actual situação da PT Portugal”.
Também ficou acordado numa reunião realizada na quinta-feira a realização de uma concentração de trabalhadores (activos e não activos da região de Lisboa) à porta da residência oficial do primeiro-ministro para exigir um acordo parassocial envolvendo o Governo, os accionistas e as ERCT. Um acordo “que garanta os postos de trabalho e o cumprimento dos acordos de suspensão de contrato de trabalho, pré-reforma e complementos de reforma”, explica o comunicado.
Segundo estes representantes, já se realizaram reuniões sobre este tema com o ministro da Economia, os grupos parlamentares do BE, CDS e PCP, com a Comissão Parlamentar de Economia e com as Centrais Sindicais. As ERCT estão a aguardar a marcação de reuniões com os grupos parlamentares do PS e do PS e dizem que em breve anunciarão as datas das iniciativas de protesto.