A revolução vista pelo mirone

Sergei Loznitsa filma a praça Maidan de Kiev como um arraial revolucionário.

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A terceira longa-metragem do bielorrusso Sergei Loznitsa, depois das ficções A Minha Alegria (2010) e No Nevoeiro (2012), é um documento “a quente” das manifestações populares na Maidan, a Praça da Independência de Kiev, que acabaram por derrubar o regime de Viktor Yanukovich e colocaram a Ucrânia em rota de colisão com a Rússia. Misto de “cinema directo” e “jornal de parede”, A Praça é documento mais do que documentário, com a câmara de Serhiy Stetsenko a focar-se não tanto nos acontecimentos em si como o que se passa “à sua margem”. É a revolução contada pelo mirone da praça Maidan, filmada sempre à distância, na periferia dos acontecimentos, pelo meio do verdadeiro arraial popular que rodeou os confrontos; talvez teórico em demasia, claramente desequilibrado, A Praça é no entanto um documento vital enquanto registo de um momento histórico.

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A terceira longa-metragem do bielorrusso Sergei Loznitsa, depois das ficções A Minha Alegria (2010) e No Nevoeiro (2012), é um documento “a quente” das manifestações populares na Maidan, a Praça da Independência de Kiev, que acabaram por derrubar o regime de Viktor Yanukovich e colocaram a Ucrânia em rota de colisão com a Rússia. Misto de “cinema directo” e “jornal de parede”, A Praça é documento mais do que documentário, com a câmara de Serhiy Stetsenko a focar-se não tanto nos acontecimentos em si como o que se passa “à sua margem”. É a revolução contada pelo mirone da praça Maidan, filmada sempre à distância, na periferia dos acontecimentos, pelo meio do verdadeiro arraial popular que rodeou os confrontos; talvez teórico em demasia, claramente desequilibrado, A Praça é no entanto um documento vital enquanto registo de um momento histórico.

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