Pedidos de governos sobre dados de utilizadores do Facebook aumentaram 24%
Rede social indica que nos primeiros seis meses do ano foram feitos 34.946 pedidos, 403 dos quais em Portugal.
Segundo o terceiro relatório da rede social sobre pedidos de governos de dados de utilizadores e de remoção de conteúdos, foram feitas 34.946 solicitações, mais 24% do que no último semestre do ano passado. Quanto a requisições apresentadas no âmbito da legislação relativa à espionagem de informação estrangeira (o Foreign Intelligence Surveillance Act ou FISA) e das NSL (National Security Letters), o Facebook indica que também foi registado um aumento de 19%.
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Segundo o terceiro relatório da rede social sobre pedidos de governos de dados de utilizadores e de remoção de conteúdos, foram feitas 34.946 solicitações, mais 24% do que no último semestre do ano passado. Quanto a requisições apresentadas no âmbito da legislação relativa à espionagem de informação estrangeira (o Foreign Intelligence Surveillance Act ou FISA) e das NSL (National Security Letters), o Facebook indica que também foi registado um aumento de 19%.
No caso de Portugal, nos primeiros seis meses deste ano, foram feitos 403 pedidos de acesso a dados de utilizadores e a contas na rede social, sendo que em 40,40% dos casos o Facebook adiantou as informações requisitadas pelas autoridades.
Num post publicado no seu blogue, o Facebook sublinha que analisa cada pedido para verificar se este atenta contra as regras da rede social e rejeita o pedido se forem encontradas “deficiências” ou se é requisitada informação “excessivamente ampla”.
“Continuamos a trabalhar mais amplamente com a nossa indústria e os parceiros da sociedade civil para pressionar os governos a uma maior transparência e a um reforço das práticas de vigilância necessárias para reconstruir a confiança das pessoas na Internet”, acrescenta o Facebook.
A 15 de Setembro último, o Google indicou que na primeira metade de 2014 houve um aumento de 15% nos pedidos feitos à empresa para revelar dados dos seus utilizadores no âmbito de investigações criminais e pedidos de governos de todo o mundo, e que nos últimos cinco anos essa subida tinha atingido os 150%.