Despesa da Câmara de Sintra desce 5% no orçamento para 2015
Proposta foi aprovada pelo PS, CDU e PSD e contou com a abstenção dos vereadores independentes
O orçamento municipal e grandes opções do plano foram aprovadas por maioria, com os votos favoráveis do PS, CDU e PSD e a abstenção dos eleitos do movimento independente Sintrenses com Marco Almeida (SMA).
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O orçamento municipal e grandes opções do plano foram aprovadas por maioria, com os votos favoráveis do PS, CDU e PSD e a abstenção dos eleitos do movimento independente Sintrenses com Marco Almeida (SMA).
Na proposta a submeter à assembleia municipal, citada pela agência Lusa, a câmara “prevê uma redução de sete milhões de euros na despesa corrente”, apesar da internalização das actividades das empresas municipais entretanto extintas.
As despesas com pessoal deverão ascender, ainda assim, a 48,2 milhões de euros, mais 3% do que na dotação corrigida de 2014 (46,8 milhões), enquanto que para aquisição de bens e serviços estão inscritos 53,4 milhões, contra os 52,3 milhões no corrente ano.
A autarquia reduz em 10 % a despesa de capital, passando de 31,1 milhões, em 2014, para 28 milhões, e aponta como prioridades a dinamização da economia com vista à criação de emprego, a saúde, a área social e a requalificação do espaço público.
No orçamento admite-se a possibilidade de um aumento para 154 milhões de euros, numa primeira revisão orçamental, caso sejam incorporados 4 milhões de euros do exercício anterior, para o reforço em 15% na requalificação do espaço público. O investimento na requalificação urbana, espaços públicos, acessibilidades e mobilidade estão estimados em 13 milhões de euros.
A dotação na área da saúde totaliza 3,9 milhões, entre 2015 e 2016, para a construção de cinco centros de saúde. Na acção social está previsto um aumento de 21%, passando de 2,7 milhões para 3,2 milhões de euros. Na educação estão previstos 12,9 milhões de euros para encargos correntes com a gestão escolar, refeições, transportes e serviços auxiliares de ensino.
“É um orçamento muito realista e muito prudente”, afirmou à Lusa o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), que destacou como prioridade a criação de emprego.