Estoril lutou mas não resistiu ao Dínamo Moscovo
Equipa de José Couceiro derrotada em casa (1-2).
À terceira visita a Portugal, o Dínamo de Moscovo finalmente conseguiu uma vitória. Há mais de 20 anos que o emblema da capital russa não defrontava adversários portugueses: jogou com o Benfica em 1992 e com o Boavista em 1979, tendo como saldo uma derrota e um empate nas deslocações a território nacional. Desta vez, porém, a equipa orientada por Stanislav Cherchesov impôs-se – mesmo tendo em conta que não disputava jogos competitivos há três semanas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
À terceira visita a Portugal, o Dínamo de Moscovo finalmente conseguiu uma vitória. Há mais de 20 anos que o emblema da capital russa não defrontava adversários portugueses: jogou com o Benfica em 1992 e com o Boavista em 1979, tendo como saldo uma derrota e um empate nas deslocações a território nacional. Desta vez, porém, a equipa orientada por Stanislav Cherchesov impôs-se – mesmo tendo em conta que não disputava jogos competitivos há três semanas.
Se restassem dúvidas de que este era um confronto no mínimo desequilibrado, bastava olhar para os convocados das duas equipas. A selecção russa foi ao Mundial 2014 com seis jogadores do Dínamo Moscovo, quatro deles titulares no Estoril: Kozlov, Ionov, Denisov, Kokorin. Zhirkov saiu do banco no segundo tempo e Granat não foi utilizado. O equatoriano Cristhian Noboa também esteve no Brasil, assim como Mathieu Valbuena, então ainda jogador do Marselha.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_IMAGEM.cshtml
NOTICIA_IMAGEM
Apesar disso, a primeira parte pautou-se pelo equilíbrio. Coeso a defender, o Estoril não concedeu grandes oportunidades ao Dínamo e ainda ameaçou aos 24’, quando Kléber, após passe de Sebá, colocou Gabulov à prova.
Mas a tendência alterou-se no segundo tempo. Com alguma sorte à mistura, Kokorin adiantou o Dínamo no marcador (52’): o internacional russo rematou de fora da área, com a bola a bater nos dois postes e a entrar na baliza defendida por Vagner.
Kléber foi o principal protagonista da reacção do Estoril à desvantagem, mas o avançado brasileiro não conseguiu fazer com que a equipa de José Couceiro chegasse ao golo. Aos 69’ rematou para defesa apertada de Gabulov e aos 74’ voltou a perder para o guarda-redes russo: num penálti a castigar mão de Douglas, viu o pé do guardião travar a bola.
Na baliza contrária, Vagner não conseguiu contrariar o cabeceamento de Zhirkov, que fez o 0-2 para o Dínamo Moscovo e deixou o emblema russo mais perto da terceira vitória consecutiva na Liga Europa (80’).
Foi já no período de compensação que Yohan Tavares restabeleceu a margem mínima no marcador, com um remate dentro da área a bater Gabulov. Um golo que atenuou o resultado e premiou uma exibição positiva do Estoril, mas não apaga as diferenças entre as duas equipas.