Soares dos Santos: “Detesto investimento chinês porque não traz coisíssima nenhuma”

Principal accionista do grupo Jerónimo Martins diz que investimento chinês em Portugal não traz “conhecimento” ou “gestão”.

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Alexandre Soares dos Santos não gosta do investimento chinês Enric Vives-Rubio

"Detesto investimento chinês, porque não traz coisíssima nenhuma", "nem know how [conhecimento] nem sequer management [gestão]", afirmou o principal accionista do dono do Pingo Doce, citado pela Lusa.

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"Detesto investimento chinês, porque não traz coisíssima nenhuma", "nem know how [conhecimento] nem sequer management [gestão]", afirmou o principal accionista do dono do Pingo Doce, citado pela Lusa.

Alexandre Soares dos Santos falava durante a conferência “Portugal em Exame”, com o tema “Três gerações, três visões sobre o país”, organizada pela revista Exame, em parceria com o Banco Popular.

Nos últimos três anos, os investimentos chineses em Portugal já somam 5380 milhões de euros, valor que inclui a recente oferta da Fosun (dona de 80% da Fidelidade), pela Espírito Santo Saúde. Aliás, a empresa de Guo Guangchang representa 40,8% do total destes investimentos.

Em 2012, a China Three Gorges (CTG, de capitais públicos) fechou a compra de 21,35% do capital da EDP, pelos quais pagou 2700 milhões de euros. A State Grid (também estatal) ficou, no mesmo ano, com 25% da REN, desembolsando 387 milhões. Já a Beijing Enterprises Water protagonizou em 2013 a compra da totalidade do capital da Compagnie Générale des Eaux Portugal, por 95 milhões de euros.