A charada de David Fincher está decifrada
O realizador conduz o filme com uma frieza castigadora que denuncia o seu desinteresse pelas personagens.
Se Zodiac é o seu melhor filme dos últimos anos é porque se convertia em frustração, e numa permanente repetição de expectativas goradas. Mas em Em Parte Incerta a charada fica decifrada a metade do filme, e só resta então assistir ao desembrulhar dos trâmites do thriller, processo impecavelmente conduzido mas com uma frieza castigadora que denuncia o desinteresse de Fincher pelas personagens, submetidas à suas “regras do jogo”, marionetas com um papel meramente instrumental.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Se Zodiac é o seu melhor filme dos últimos anos é porque se convertia em frustração, e numa permanente repetição de expectativas goradas. Mas em Em Parte Incerta a charada fica decifrada a metade do filme, e só resta então assistir ao desembrulhar dos trâmites do thriller, processo impecavelmente conduzido mas com uma frieza castigadora que denuncia o desinteresse de Fincher pelas personagens, submetidas à suas “regras do jogo”, marionetas com um papel meramente instrumental.
The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml' was not found. The following locations were searched:
~/Views/Layouts/Amp2020/ARTIGO_CINEMA.cshtml
ARTIGO_CINEMA
Bem podem ficar os olhos de Rosamund Pike a mirar a câmara enquanto a voz off pergunta “o que é que fizemos um ao outro?”: essa é a pergunta a que Fincher está menos interessado em responder.