Antevisão do Direito-CDUP
Motivados pela vitória na Supertaça, os “advogados” são favoritos frente à jovem equipa portuense
Depois de uma inequívoca prova de força no passado fim-de-semana frente ao CDUL na Supertaça, o Direito inicia neste sábado a sua participação no campeonato frente a uma das equipas mais jovens da competição. Às 14h00, em Monsanto, os “advogados” recebem o CDUP e têm do seu lado todo o favoritismo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Depois de uma inequívoca prova de força no passado fim-de-semana frente ao CDUL na Supertaça, o Direito inicia neste sábado a sua participação no campeonato frente a uma das equipas mais jovens da competição. Às 14h00, em Monsanto, os “advogados” recebem o CDUP e têm do seu lado todo o favoritismo.
A exibição contra o CDUL há uma semana foi convincente, mas contra os “universitários” do Porto o Direito deverá apresentar um XV com muitas mudanças em relação ao jogo da Supertaça. Para além da ausência por castigo do capitão Vasco Uva, os vice-campeões nacionais não podem contar com os atletas que estão ao serviço da selecção de sevens e Gonçalo Malheiro, por lesão, deve falhar o reencontro contra a sua antiga equipa.
Na antevisão do encontro, Martim Aguiar admitiu o favoritismo da sua equipa, mas confessou desconhecer o potencial actual dos portuenses. O treinador do Direito referiu que “na Tapada Cup não deu para ver muito do CDUP”, mas salientou que “há algumas mexidas” na formação do Porto. “Será um pouco uma surpresa o que vão conseguir fazer. Qualidades têm de certeza, mas em nossa casa queremos obviamente ganhar”, concluiu.
Da parte do CDUP, Miguel Moreira afirma que “a diferença entre as duas equipas é muito grande” e adianta que os objectivos da sua equipa para este jogo “não passarão por pontos ou vitórias” e terão que ser “individuais”. O técnico dos “universitários” elogia o adversário, referindo que “para o nível do râguebi nacional, o Direito tem muito poucos pontos fracos. Os avançados são fortíssimos e os três-quartos são rápidos e habilidosos”.
“O único ponto fraco que eventualmente poderemos esmiuçar um bocadinho é a possibilidade de eles entrarem em campo a pensar que serão favas contadas. Essa pode ser a nossa arma, mas pelo que conheço do Martim [Aguiar] isso dificilmente vai acontecer”, acrescenta. Com uma equipa muito jovem, Miguel Moreira diz que CDUP vai apresentar-se “perto da máxima força”, mas retira pressão sobre os seus jogadores: “O nosso foco está no mês de Novembro onde jogaremos com as equipas do nosso nível.”