Idosos portugueses, um presente amargo
Os dados são tudo menos animadores: segundo um estudo divulgado pela Pordata, a propósito do Dia Internacional do Idoso que se assinala esta quarta-feira, não só Portugal é o 4.º país da União Europeia com maior percentagem de idosos (18%), como 23,6% destes vivem sozinhos e abaixo do limiar de pobreza. Além disso, o montante da grande maioria (77,9%) das pensões de velhice da Segurança Social é inferior ao salário mínimo nacional. Recuando um pouco no padrão etário, é também relevante dizer que em 2013, só 47% dos indivíduos entre os 55 e os 64 anos estavam empregados. A soma destes elementos negativos coloca-nos desafios a prazo que teremos necessariamente de superar. Se é verdade que os idosos em Portugal vão passar dos actuais dois milhões para mais de três milhões em 2060, é também verdade que nessa altura serão mais qualificados e, talvez por isso, menos sós. Mas é ao presente, amargo, que teremos de dar resposta.
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Os dados são tudo menos animadores: segundo um estudo divulgado pela Pordata, a propósito do Dia Internacional do Idoso que se assinala esta quarta-feira, não só Portugal é o 4.º país da União Europeia com maior percentagem de idosos (18%), como 23,6% destes vivem sozinhos e abaixo do limiar de pobreza. Além disso, o montante da grande maioria (77,9%) das pensões de velhice da Segurança Social é inferior ao salário mínimo nacional. Recuando um pouco no padrão etário, é também relevante dizer que em 2013, só 47% dos indivíduos entre os 55 e os 64 anos estavam empregados. A soma destes elementos negativos coloca-nos desafios a prazo que teremos necessariamente de superar. Se é verdade que os idosos em Portugal vão passar dos actuais dois milhões para mais de três milhões em 2060, é também verdade que nessa altura serão mais qualificados e, talvez por isso, menos sós. Mas é ao presente, amargo, que teremos de dar resposta.