Cinco perguntas a Jorge Sérgio Franco
Com um novo treinador e uma equipa muito jovem, os "pretos" querem repetir em 2014-15 a presença no play-off da Divisão de Honra
Na semana que antecede a primeira jornada da Divisão de Honra da época 2014-15, o P3 Râguebi colocou cinco questões aos 10 treinadores dos clubes que vão competir no principal escalão do râguebi português.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Na semana que antecede a primeira jornada da Divisão de Honra da época 2014-15, o P3 Râguebi colocou cinco questões aos 10 treinadores dos clubes que vão competir no principal escalão do râguebi português.
Como decorreu a preparação da Académica para o início da época 2014-15?
Os trabalhos começaram no final de Agosto, com três treinos por semana, e tivemos apenas dois jogos de preparação, frente a duas equipas da região, nomeadamente a Agrária e a Bairrada. Participamos também na Tapada Cup e fizemos um pequeno estágio.
Registaram-se muitas alterações no plantel em comparação com o da temporada passada?
Saíram muitos jogadores e a equipa é muitíssimo nova: há cinco ou seis jogadores que eram da equipa de Sub-18. Na província vive-se um momento difícil para o râguebi. A oferta de trabalho é pouca e há vários jogadores que saíram para Lisboa, para o Porto e para o estrangeiro com o Programa Erasmus. Temos uma equipa nova e muitas baixas nos jogadores mais velhos do plantel da época passada.
Quais serão os objectivos da Académica e quem serão os principais adversários?
Queremos construir uma equipa. Há um modelo de jogo novo, mas os objectivos são ambiciosos. No mínimo, queremos melhorar ou igualar o quinto lugar da época passada.
Apesar de na próxima época a Divisão de Honra contar com os mesmos 10 clubes de 2013-14, metade das equipas terá um treinador novo. Pensa que isso terá impacto na prova?
Sou da opinião de que a mudança é sempre positiva. Mas o mais determinante é a qualidade do plantel. No nosso caso temos um grupo reduzido de jogadores e está a ser difícil criar uma equipa de Sub-23. Há um abandono enorme de jogadores e queríamos criar uma segunda equipa para tentar travar isso. Mas está difícil.
Concorda com o actual formato do campeonato, com 10 equipas e play-off para apuramento do campeão?
Concordo com as 10 equipas. O play-off nem sempre se tem revelado justo e a equipa com mais vitórias nem sempre tem sido campeã. Por isso eu pensar que deveríamos tornar a competição mais justa, com o campeão a ter mais vitórias. A equipa mais regular ao longo do ano devia ser beneficiada. Vamos buscar exemplos como o do Top 14, mas o nosso campeonato é amador.