Número de empresas activas em Portugal voltou a cair no ano passado

Recuo foi, no entanto, menos significativo do que tinha acontecido em 2012

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É no sector do comércio que se concentra o maior número de empresas

Com menos empresas em actividade, reduziu-se também o indicador relativo ao pessoal ao serviço. O número de trabalhadores apurado pelo INE caiu 2,2% para 3.435.566 pessoas. A consequência mais directa recuo foi um corte de 1,7% nos gastos das empresas com pessoal, para 46,6 mil milhões de euros.

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Com menos empresas em actividade, reduziu-se também o indicador relativo ao pessoal ao serviço. O número de trabalhadores apurado pelo INE caiu 2,2% para 3.435.566 pessoas. A consequência mais directa recuo foi um corte de 1,7% nos gastos das empresas com pessoal, para 46,6 mil milhões de euros.

O INE assinala que, no ano passado, o volume de negócios apurado pelas empresas não financeiras retrocedeu -0,8% para um valor total de 323,3 mil milhões de euros. A boa notícia é que mesmo num quadro global de recuo para a maioria dos indicadores, o valor acrescentado bruto (VAB) gerado pelas empresas portuguesas teve um crescimento nominal de 0,5%, para 76,4 mil milhões de euros. O VAB resulta da diferença entre o valor total da produção e os gastos relativos ao consumo intermédio - matérias-primas, equipamentos, impostos indirectos, etc..

O retrato empresarial de Portugal é marcado pela existência de cerca de 350 mil sociedades e pouco mais de 704 mil empresas individuais. O sector do comércio lidera a distribuição sectorial de empresas (233 mil), seguido do sector de construção e das actividades imboliárias (114 mil), apesar da crise grave que enfrentou. A indústria e energia tinha, no final de 2014, 72 mil empresas e a agricultura e pescas pouco mais de 58 mil.

É no Norte que se encontra o maior número de empresas (347 mil), seguido da região de Lisboa (306 mil) e do Centro, onde havia, no final do ano passado, 229 mil empresas activas, segundo o INE.