Parlamento só divulgará IRS com autorização de Passos Coelho

Albino Azevedo Soares distribuiu dossier completo sobre os mandatos de Pedro Passos Coelho quando era deputado. Dele não constam dados pessoais, porque isso não pode ser feito "sem autorização do interessado".

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O secretário-geral do Parlamento entregou aos grupos parlamentares um dossier com o processo relativo a Passos Coelho. Mas nota o despacho de Albino Azevedo Soares que isso se fez "salvaguardando a informação, que respeitando dados pessoais, não pode ser distribuída sem autorização do interessado".

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O secretário-geral do Parlamento entregou aos grupos parlamentares um dossier com o processo relativo a Passos Coelho. Mas nota o despacho de Albino Azevedo Soares que isso se fez "salvaguardando a informação, que respeitando dados pessoais, não pode ser distribuída sem autorização do interessado".

Neste conjunto de documentos encontram-se as declarações de exclusividade assinadas por Passos Coelho, em Fevereiro de 2000.

O facto de o ex-deputado ter estado em exclusividade é particularmente incómodo, face às suspeitas existentes de que recebeu 150 mil euros entre 1997 e 1999, pagos pela Tecnoforma para presidir ao Centro Português para a Cooperação, uma ONG criada para servir aquela empresa, o que, a ser verdade, seria fraude fiscal.

A preços de hoje, o valor, actualizado, do montante mensal que Passos terá recebido em 1997 equivale a 7030 euros (e não os 5000). com Luís Villalobos