Springboks foram eficientes, All Blacks melhores

A Nova Zelândia justificou o triunfo frente à África do Sul e reforçou a liderança no Rugby Championship

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Já se sabia que dificilmente o jogo de abertura da quarta jornada do Rugby Championship seria espectacular e já era igualmente esperado que o Westpac Stadium, em Wellington, receberia um duelo intenso. E o Nova Zelândia-África do Sul deste sábado não reservou qualquer surpresa. Como é tradição entre All Blacks e Springboks, o frente a frente foi uma batalha dura, mas apesar da curta vantagem final neozelandesa (14-10), o triunfo da equipa da casa é incontestável.

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Já se sabia que dificilmente o jogo de abertura da quarta jornada do Rugby Championship seria espectacular e já era igualmente esperado que o Westpac Stadium, em Wellington, receberia um duelo intenso. E o Nova Zelândia-África do Sul deste sábado não reservou qualquer surpresa. Como é tradição entre All Blacks e Springboks, o frente a frente foi uma batalha dura, mas apesar da curta vantagem final neozelandesa (14-10), o triunfo da equipa da casa é incontestável.

A estatística final reflecte bem a forma como o encontro decorreu. Para além de um claro domínio territorial (mais de 70%), os jogadores da Nova Zelândia correram com a bola nas mãos mais do dobro dos metros dos sul-africanos, fizeram quase o triplo dos passes e obrigaram os rivais a 155 placagens. Mas a supremacia nos números estatísticos não se reflectiu na diferença final dos números no marcador.

Com o cinismo, rigor e eficiência que lhes é reconhecia, os Springboks mostraram-se, em relação aos jogos anteriores da prova, mais competentes no “pack” avançado e com isso criaram problemas aos All Blacks.

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Aaron Cruden deu vantagem à formação de Steve Hansen aos 10’ (3-0), mas de forma inesperada, seis minutos depois, o ponta sul-africano Cornal Hendricks fez o primeiro ensaio da partida (3-7). Antes do intervalo, Cruden ainda reduziu para 6-7, mas o intervalo chegou com os forasteiros na frente.

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O resultado premiava o tradicional jogo sóbrio (e pouco atractivo) da África do Sul, mas com apenas seis minutos na segunda parte, um ensaio de Richie McCaw voltou a dar a liderança aos All Blacks (11-7). Com o início das substituições de ambos os lados, o ritmo da partida começou a baixar um ponto, mas um pontapé de ressalto de Handré Pollard (o jovem “10” mostrou-se à altura de um embate desta importância) deixou os All Blacks com apenas um ponto de vantagem (11-10).

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Pouco depois, Hansen trocou Cruden por Beauden Barrett e o abertura dos Hurricanes, aos 66’, não desperdiçou a oportunidade de assegurar mais três pontos na conversão de uma penalidade e fixou o resultado final do (justo) triunfo dos All Blacks em 14-10.

Resultados:

Austrália-Nova Zelândia, 12-12

África do Sul-Argentina, 13-6

Nova Zelândia-Austrália, 51-20

Argentina-África do Sul, 31-33

Nova Zelândia-Argentina, 28-9

Austrália-África do Sul, 24-23

Nova Zelândia-África do Sul, 14-10

Austrália-Argentina, 32-25

Classificação:

1.º - Nova Zelândia, 16 pontos

2.º - África do Sul, 10 pontos

3.º - Austrália, 10 pontos

4.º - Argentina, 3 pontos