Adiada votação de propostas sobre brasões da Praça do Império
A Câmara de Lisboa vai agora elaborar os termos de referência do concurso de ideias que pretende lançar.
Retiradas foram também duas propostas da oposição sobre o mesmo assunto: uma do CDS, que defendia a “recuperação e preservação da totalidade dos brasões” existentes no jardim, e outra do PCP, que propunha que o município contratasse novos jardineiros e promovesse o ensino “da arte de modelação de espécies vegetais em canteiro, vulgo mosaicocultura”, cujo “conjunto mais significativo se encontra nos jardins da Praça do Império”.
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Retiradas foram também duas propostas da oposição sobre o mesmo assunto: uma do CDS, que defendia a “recuperação e preservação da totalidade dos brasões” existentes no jardim, e outra do PCP, que propunha que o município contratasse novos jardineiros e promovesse o ensino “da arte de modelação de espécies vegetais em canteiro, vulgo mosaicocultura”, cujo “conjunto mais significativo se encontra nos jardins da Praça do Império”.
“Foram retiradas todas as propostas e eu e a vereadora Catarina Vaz Pinto [que tem o pelouro da Cultura] fomos mandatados para elaborar os termos de referência do concurso”, explicou Sá Fernandes, acrescentando ter a expectativa de que esse trabalho possa estar concluído “até ao fim do ano”. Quanto à possibilidade de a Junta de Freguesia de Belém assumir a manutenção da Praça do Império, o autarca defendeu, em declarações ao PÚBLICO, que “este jardim deve continuar na câmara”.
Já o vereador do CDS sublinha que apesar de não ter havido votação de propostas sobre este assunto ele foi debatido, tendo sido possível verificar que “existe uma tendência de consenso, entre CDS, PSD e PCP, para que se mantenha o essencial da traça e do espírito deste jardim”. João Gonçalves Pereira acrescenta que considera “fundamental” ver que posicionamento irá a DGPC assumir nesta matéria.
O autarca aproveita para deixar uma crítica ao vereador da Estrutura Verde, que disse recentemente “há cerca de 20 anos” que os brasões da Praça do Império “não eram intervencionados”. “Sá Fernandes fala em 20 anos de abandono, mas sete são da responsabilidade dele”, lembra João Gonçalves Pereira.