LINNK: novo espaço de coworking tem o carimbo MIT
Abre as portas a 1 de Setembro e quer ser mais do que um espaço do coworking. O LINNK, em Lisboa, é um novo centro de inovação multidisciplinar com o apoio do MIT Portugal
No último piso de um edifício da rua Braancamp, em Lisboa, vai nascer um novo espaço de coworking, parceiro do programa MIT Portugal e que quer transformar-se num centro de inovação. O LINNK — Lisbon Innovation Kluster abre as portas a 1 de Setembro, pelas mãos de Vasco Portugal e Joana Rafael, alunos de doutoramento daquele programa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No último piso de um edifício da rua Braancamp, em Lisboa, vai nascer um novo espaço de coworking, parceiro do programa MIT Portugal e que quer transformar-se num centro de inovação. O LINNK — Lisbon Innovation Kluster abre as portas a 1 de Setembro, pelas mãos de Vasco Portugal e Joana Rafael, alunos de doutoramento daquele programa.
Depois de ter passado cerca de dois anos no Media Lab do Massachussets Institute of Technology (MIT) em Boston, nos Estados Unidos da América, o jovem casal doutorando em sistemas sustentáveis de energia decidiu importar para Portugal o conceito. Vasco, de 32 anos, e Joana, de 28, sempre quiseram “fazer vida em Lisboa” — e a criação do LINNK foi a desculpa perfeita.
O Lisbon Innovation Kluster é um espaço de coworking tradicional que quer, também, funcionar como angariador de projectos para a comunidade. Vasco e Joana querem que freelancers, investigadores e empreendedores partilhem não só espaço mas também as ideias e o próprio trabalho. Além disso, mentores experientes vão poder intervir nos projectos existentes, “participar ou até ser promotores”, refere.
O espaço do LINNK integra “um conjunto de recursos diferentes do normal”, aponta Vasco. Além das mesas de trabalho de cada membro há também salas de formação e reuniões, uma sala pensada para chamadas via Skype, uma outra de descanso, uma cozinha comunitária e uma biblioteca. O laboratório de prototipagem é a divisão mais específica, com “um conjunto de máquinas que vão desde uma impressora 3D a uma bancada electrónica”. Recriar o modo de funcionamento do Media Lab, de Boston, é a ideia condutora.
São seis as áreas multidisciplinares com as quais o LINNK quer trabalhar (à semelhança dos departamentos de uma grande empresa, refere Vasco): computação, criatividade, engenharias, gestão e marketing, prototipagem e talento puro. Nesta última há lugares para “pessoas com talentos indiscriminados”.
Vasco fala do LINNK como “um clube”, pensado para ter 30 membros com acesso ao espaço de trabalho — “sendo que 50% desse espaço é comunitário, partilhado por todos”. Os preços começam nos 25 euros por mês para “membros virtuais”, apenas com acesso à zona pública do espaço para, por exemplo, receber clientes, e podem chegar aos 185, para quem pretende aceder a todos os recursos do LINNK. Há ainda um pacote intermédio, a 160 euros, que comporta uma mesa mais pequena, sem a opção de cacifo. Internet, telefone, impressão, acesso ao laboratório e até descontos no ginásio estão incluídos no preço.
Até agora, o LINNK tem dez membros. As candidaturas para as outras 20 vagas vão continuar abertas até o número ser preenchido.