Muita posse, poucas ocasiões e o suspeito do costume a resolver
Jackson voltou a ser talismã para o conjunto “azul e branco”, desta vez frente ao Paços de Ferreira. “Dragões” dominaram o encontro, mas tiveram dificuldade em criar oportunidades de golo
Na partida que assinalou o reencontro dos "dragões" com o seu antigo técnico, Paulo Fonseca (agora o homem do leme nos pacenses), o espanhol Julen Lopetegui optou por efectuar quatro alterações relativamente ao último encontro, frente aos franceses do Lille. Danilo, Herrera, Oliver e Brahimi saíram do “onze” (o primeiro nem sequer foi convocado) e para a equipa inicial entraram Ricardo, Evandro, Adrián López e Tello.
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Na partida que assinalou o reencontro dos "dragões" com o seu antigo técnico, Paulo Fonseca (agora o homem do leme nos pacenses), o espanhol Julen Lopetegui optou por efectuar quatro alterações relativamente ao último encontro, frente aos franceses do Lille. Danilo, Herrera, Oliver e Brahimi saíram do “onze” (o primeiro nem sequer foi convocado) e para a equipa inicial entraram Ricardo, Evandro, Adrián López e Tello.
As mudanças não impediram o FC Porto de entrar em campo a dominar os acontecimentos — os 72% de posse de bola perto do intervalo atestam isso mesmo —, mas à equipa “azul e branca” faltou quase sempre rasgo para materializar o ascendente em oportunidades claras de golo.
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Numa das raras vezes em que o conseguiu, bem o pode agradecer ao jovem prodígio Rúben Neves. Foi dele a grande abertura que permitiu a progressão de Quintero na direita (para isso, beneficiou da enorme passividade do lado esquerdo da defensiva pacense) e que culminou com o colombiano a cruzar para Jackson Martínez. Quanto ao avançado, só teve de fazer aquilo que melhor sabe — rematar para o fundo da baliza, desta vez de pé esquerdo e sem deixar o esférico bater no relvado. Antes disso, aos 18’, a equipa da Invicta já se tinha visto privada do espanhol Cristian Tello, rendido, precisamente, por Quintero.
Na etapa complementar, o Paços de Ferreira ainda procurou chegar à igualdade, aproveitando o notório cansaço dos “azuis e brancos”, que, a meio da semana, defrontaram o Lille, no play-off de acesso à Champions, mas, no melhor lance que criou (55’), Cícero cabeceou por cima, depois de Minhoca se ter livrado de dois adversários.
Os “dragões” conseguiram os três pontos pretendidos e Lopetegui já soma três triunfos noutros tantos jogos oficiais — Marítimo, Lille e Paços —, mas o facto de a formação “azul e branca” ter feito apenas dez remates em toda a partida atesta a dificuldade que sentiu em assustar Defendi.
Ficha de Jogo
P. Ferreira, 0
FC Porto, 1
Jogo no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira
Assistência Cerca de 5500 espectadores
P. Ferreira Rafael Defendi, Jaílson, Ricardo Ferreira, Ricardo, Hélder Lopes, Manuel José (Vasco Rocha, 72’), Sérgio Oliveira, Seri, Minhoca (Rúben Ribeiro, 80’), Hurtado (Barnes Osei, 30’) e Cícero. Treinador Paulo Fonseca.
FC Porto Fabiano, Ricardo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Rúben Neves (Óliver Torres, 65’), Evandro (Herrera, 57’), Cristian Tello (Quintero, 18’), Adrián López e Jackson Martínez. Treinador Julen Lopetegui.
Árbitro Manuel Mota (Braga)
Cartões amarelos Seri (5'), Hélder Lopes (15'), Evandro (23'), Manuel José (36'), Martins Indi (47'), Alex Sandro (53'), Ricardo Ferreira (56'), Minhoca (61'), Maicon (64'), Óliver Torres (79'), Sérgio Oliveira (89').
Golos Jackson Martínez (40')