Hamas admite responsabilidade por rapto e assassínio de três israelitas
Acção não tinha sido reivindicada
“Tem-se dito que foi uma conspiração de Israel, eu digo que não foi”, disse Salach Al-Aruri, um dos líderes relevantes do movimento palestiniano no exílio, numa conferência da World Association of Muslim Scholars, em Istambul. “Foram os mujahedin al-Qassam [da ala militar do Hamas] quem a levou a cabo, em sinal de apoio à greve de fome dos palestinianos.”
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“Tem-se dito que foi uma conspiração de Israel, eu digo que não foi”, disse Salach Al-Aruri, um dos líderes relevantes do movimento palestiniano no exílio, numa conferência da World Association of Muslim Scholars, em Istambul. “Foram os mujahedin al-Qassam [da ala militar do Hamas] quem a levou a cabo, em sinal de apoio à greve de fome dos palestinianos.”
Israel acusou o Hamas pela acção, que provocou grande comoção em Israel – os adolescentes desapareceram e foram procurados durante quase três semanas. Foram encontrados mortos. Como vingança, um grupo de extremistas judeus raptaram um palestiniano, que mataram queimando-o vivo. Seguiram-se protestos violentos na Cisjordânia, e o lançamento de rockets da Faixa de Gaza contra Israel, que acabou por responder com ataques aéreos e uma incursão terrestre.
Um palestiniano que teria alegadamente organizado o crime a mando do Hamas, e enterrado os corpos, foi detido no início deste mês.
No entanto, o Hamas nunca tinha reivindicado esta acção. Um motivo para o ter feito agora é o golpe que sofreu com a morte de três importantes comandantes em Gaza.