Marcelo fez de uma derrota amarga um percalço sanável

Frente ao Elfsborg, da Suécia, o Rio Ave chegou ao intervalo com desvantagem de dois golos, mas o central brasileiro soube segurar a esperança.

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O técnico Pedro Martins tinha avisado que o Elfsborg, da Suécia, estava uns furos acima do Gotemburgo, adversário do Rio Ave na 3.ª pré-eliminatória, e poucos minutos bastaram para que os seus jogadores o constatassem por experiência própria.

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O técnico Pedro Martins tinha avisado que o Elfsborg, da Suécia, estava uns furos acima do Gotemburgo, adversário do Rio Ave na 3.ª pré-eliminatória, e poucos minutos bastaram para que os seus jogadores o constatassem por experiência própria.

Com o ex-júnior Boateng no lugar do egípcio Hassan, os vila-condenses entraram na expectativa, acabando por ceder aos escandinavos o ascendente no encontro. O preço a pagar foi pesado: os suecos chegaram ao intervalo com dois golos de vantagem — o primeiro, aos 24’, começou a ser construído por Claesson, que fugiu à oposição de vários adversários, passou por Larsson, na direita, e foi concluído por Prodell, já perto da baliza; o segundo, aos 38’, chegou na sequência de um pontapé de canto e foi apontado por Mobaeck.

 

 

Na óptica portuguesa, o resultado estava longe de agradar, mas um golo bastava para reduzir de forma considerável a negatividade da derrota. E foi precisamente isso que aconteceu quando, aos 64’, Tarantini, pela esquerda, assistiu Marcelo para o 2-1. Curiosamente, o central brasileiro é um dos dois homens que estão de saída de Vila do Conde (o outro é Filipe Augusto). E a formação orientada por Pedro Martins até podia ter anulado de vez a vantagem sueca quando, aos 82’, Hassan (que até já marcou em território escandinavo, na primeira mão da 3.ª pré-eliminatória, frente ao Gotemburgo) se isolou, mas a tentativa de “chapéu” foi, caprichosamente, travada pelo poste. A boa notícia é que, na segunda mão, basta uma vitória por 1-0 para o Rio Ave fazer do sonho europeu uma realidade.