José de Mello Saúde admite “explorar novas oportunidades de crescimento”

O grupo de saúde dono dos hospitais CUF teve um lucro de 14 milhões de euros no primeiro semestre, mais do dobro do que no mesmo período de 2013.

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Os lucros da José de Mello Saúde, dona dos hospitais e clínicas CUF, cresceram 124,5% no semestre Adriano Miranda

Num comunicado divulgado nesta quarta-feira, dia em que apresentou os resultados do segundo trimestre, o presidente do conselho de administração, Salvador de Mello, veio reforçar que o grupo “acredita no mercado nacional, pelo que continuará a explorar novas oportunidades de crescimento que alavanquem a sua base de activos em Portugal”.

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Num comunicado divulgado nesta quarta-feira, dia em que apresentou os resultados do segundo trimestre, o presidente do conselho de administração, Salvador de Mello, veio reforçar que o grupo “acredita no mercado nacional, pelo que continuará a explorar novas oportunidades de crescimento que alavanquem a sua base de activos em Portugal”.

Sem nunca se referir ao concorrente directo, a empresa lembra que “tem vindo a reforçar a sua presença no mercado português, tanto ao nível privado como público, não excluindo as oportunidades de crescimento que vierem a surgir”.

O lucro que a empresa apresentou nos primeiros seis meses do ano – 14,3 milhões de euros – mais do que duplica o valor registado em igual período de 2013 (um crescimento homólogo de 124,5%).

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) chegou aos 31,6 milhões de euros no primeiro semestre, mais 34,1% do que no mesmo período do ano passado.

O crescimento foi acompanhado por um aumento de 8,2% dos resultados operacionais consolidados, o que a empresa diz ter sido impulsionado pelo reforço da actividade de cuidados de saúde privados, que aumentou 7,7%, e ainda pelo segmento de cuidados de saúde públicos, que teve um crescimento de 8,7%.

Nos seis primeiros meses do ano, a dívida líquida consolidada baixou em 8,6 milhões de euros em relação ao final de Dezembro do ano passado, passando para 70 milhões de euros. A redução, explica o grupo, ficou a dever-se “à geração positiva de fluxos de caixa da generalidade das unidades do grupo e à contratação de dívida adicional para fazer face aos investimentos previstos”.