Suecos criam protótipo de louça que não precisa de ser lavada
Revestida a celulose, esta louça é auto-lavável e poupa o ambiente. Protótipo já foi desenvolvido mas chegada ao mercado deve acontecer apenas em 2035
Imagina terminar uma refeição e não ter de lavar a louça. Sinónimo de empregada no dia seguinte? Não. Sinónimo de uma louça revestida a celulose que é auto-lavável. A empresa sueca de Design Tomorrow Machine e a Innventia, em parceria com o Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo (KTH), já têm um protótipo pronto e esperam que o produto chegue ao mercado em 2035.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Imagina terminar uma refeição e não ter de lavar a louça. Sinónimo de empregada no dia seguinte? Não. Sinónimo de uma louça revestida a celulose que é auto-lavável. A empresa sueca de Design Tomorrow Machine e a Innventia, em parceria com o Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo (KTH), já têm um protótipo pronto e esperam que o produto chegue ao mercado em 2035.
O protótipo foi desenvolvido com materiais à base de celulose que são simultaneamente leves e fortes e podem ser moldados. Vantagens desta louça? “O produto não só poupa recursos durante o processo de fabricação, mas também durante o seu ciclo de vida completo, não necessitando de água e produtos químicos para se manter limpo", respondem os designers ao Dezeen.
A pasta de celulose é produzida a partir de uma folha, que é posteriormente prensada num molde usando calor. “O material torna-se tão duro como um produto cerâmico normal, mas com a vantagem de ser leve e não partir”, explicou ao mesmo site Hanna Billqvist, do Tomorrow Machine. É o revestimento desenvolvido pelo KTH que permite este avanço.
A tecnologia criada imita a superfície de uma folha de lotus, resistente à água e a qualquer tipo de resíduos de alimentos. “É real, mas é uma tecnologia muito nova que está a ser desenvolvida e não está ainda pronta para entrar no mercado”, explicou Billqvist, do KTH.