Liquidação do grupo Espírito Santo
É mais um passo para a liquidação do que sobra do império Espírito Santo. Depois de a família ter ficado sem o banco, e de várias holdings do grupo, uma a uma, terem pedido a protecção contra credores (um eufemismo para dizer falência), chegou a altura de vender as “jóias” da família. Uma delas é o negócio dos hospitais que está concentrado na ES Saúde e que esta terça-feira foi alvo de uma oferta de compra por parte de um grupo mexicano. E caso consigam, passarão a controlar 18 unidades de saúde no país, entre as quais dois grandes hospitais na Grande Lisboa (Luz e Loures, sendo este em regime PPP). Quem vai determinar o sucesso da venda será um juiz de insolvência no Luxemburgo que deverá aproveitar o encaixe para reduzir a massa falida. O problema é que já não haverá muito mais “jóias” com valor e que possam ser vendidas para reembolsar aqueles que deram crédito ao grupo e que perderam tudo.
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É mais um passo para a liquidação do que sobra do império Espírito Santo. Depois de a família ter ficado sem o banco, e de várias holdings do grupo, uma a uma, terem pedido a protecção contra credores (um eufemismo para dizer falência), chegou a altura de vender as “jóias” da família. Uma delas é o negócio dos hospitais que está concentrado na ES Saúde e que esta terça-feira foi alvo de uma oferta de compra por parte de um grupo mexicano. E caso consigam, passarão a controlar 18 unidades de saúde no país, entre as quais dois grandes hospitais na Grande Lisboa (Luz e Loures, sendo este em regime PPP). Quem vai determinar o sucesso da venda será um juiz de insolvência no Luxemburgo que deverá aproveitar o encaixe para reduzir a massa falida. O problema é que já não haverá muito mais “jóias” com valor e que possam ser vendidas para reembolsar aqueles que deram crédito ao grupo e que perderam tudo.