No caso português, o saldo da balança agravou-se face ao mesmo período do ano passado, altura em que o comércio internacional de mercadorias registava um défice de 3400 milhões de euros.

No caso português, o saldo da balança agravou-se face ao mesmo período do ano passado, altura em que o comércio internacional de mercadorias registava um défice de 3400 milhões de euros.

Com um saldo negativo de 48.100 milhões de euros, o Reino Unido teve o maior défice comercial, seguindo-se França (com um défice de 30.400 milhões de euros), Espanha (com saldo negativo de 10.100 milhões de euros) e a Grécia (um défice de 8800 milhões de euros).

Ao todo, 17 países apresentaram défices comerciais, contra 11 onde as vendas de bens ao exterior superaram as importações. Foram os casos da Alemanha, da Holanda, da Irlanda e da Itália, os países que registaram os maiores excedentes.

A principal economia da zona euro, a Alemanha, apresentou um excedente de 84 mil milhões de euros. A Holanda apresentou 25.200 milhões de euros de excedente, seguindo-se a Irlanda e a Itália com 14.100 milhões.

Para o conjunto da UE, o gabinete de estatísticas europeu divulgou já dados de Junho, estimando que os 28 países tenham nesse mês registado um excedente de 2900 milhões de euros, contra 500 milhões em Maio e 8600 milhões em Junho do ano passado.

A beneficiar dos excedentes comerciais registados por grandes economias como a alemã, a holandesa e a italiana, a zona euro registou um saldo da balança comerciais mais positivo. Em Junho, o excedente foi de 16.800 milhões de euros, mais 1100 milhões do que em Junho do ano passado.