Morreu Columba Domínguez, ícone da era de ouro do cinema mexicano

Columba Domínguez ficou associada ao cinema de Emilio Fernández, que a descobriu nos anos 1940 e com quem foi casada.

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Nascida em 1929, no estado de Sonora, no México, e descoberta por Emilio Fernández, foi com ele que fez o seu primeiro filme - A Pérola, em 1947- e outros que se seguiram e que a tornaram famosa internacionalmente: Rio Escondido (1948), Beleza maldita (1948) ou Pueblerina, que em 1949 estaria na competição de Cannes e ganharia um prémio pela banda sonora. Emílio Fernandez fez assim de Columba Domínguez sua musa, e também sua mulher - tiveram uma filha, Jacaranda, e separam-se em 1952.

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Nascida em 1929, no estado de Sonora, no México, e descoberta por Emilio Fernández, foi com ele que fez o seu primeiro filme - A Pérola, em 1947- e outros que se seguiram e que a tornaram famosa internacionalmente: Rio Escondido (1948), Beleza maldita (1948) ou Pueblerina, que em 1949 estaria na competição de Cannes e ganharia um prémio pela banda sonora. Emílio Fernandez fez assim de Columba Domínguez sua musa, e também sua mulher - tiveram uma filha, Jacaranda, e separam-se em 1952.

Ficou ainda por conhecida pelo seu desempenho no filme El río y la muerte (1954), do surrealista Luis Buñuel, em que aparece como protagonista. No ano passado, foi distinguida pela sua carreira com o prémio Ariel de Ouro, atribuído pela Academia Mexicana de Cinema. Esta instituição disse no twitter ter perdido um dos seus ícones, a propósito da morte da actriz.

A notícia da morte da estrela mexicana foi avançada pelo seu sobrinho Giulano Molina no Twitter com uma fotografia que mostra Columba Domínguez,  Emilio Fernández e Marilyn Monroe: “Descansa, tia, no céu onde pertences. Orgulho da família e do cinema nacional mexicano".