300 camiões cheios de ajuda e cinismo

Os cerca de 300 camiões carregados com duas mil toneladas de carga que partiram de Moscovo suspenderam ontem a marcha a 300 quilómetros da fronteira com a Ucrânia. O Governo de Kiev já veio dizer que não vai permitir a entrada no país pela fronteira de Kharkiv e, muito menos, dar luz verde antes de a carga dos camiões ser inspeccionada. Numa altura em que a NATO fala numa “elevada probabilidade” de uma ofensiva terrestre na Ucrânia e o Pentágono estima em 20 mil os homens estacionados na fronteira da Rússia, seria o mínimo que Petro Poroshenko poderia fazer nesta espécie de batalha naval humanitária. Numa altura em que Nações Unidas dizem que já morreram 2086 nos conflitos entre os separatistas pró-russos e os soldados ucranianos, seria no mínimo estranho deixar entrar sem um controlo apertado 300 camiões que alguns analistas já apelidaram de cavalo de Tróia.
 

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Os cerca de 300 camiões carregados com duas mil toneladas de carga que partiram de Moscovo suspenderam ontem a marcha a 300 quilómetros da fronteira com a Ucrânia. O Governo de Kiev já veio dizer que não vai permitir a entrada no país pela fronteira de Kharkiv e, muito menos, dar luz verde antes de a carga dos camiões ser inspeccionada. Numa altura em que a NATO fala numa “elevada probabilidade” de uma ofensiva terrestre na Ucrânia e o Pentágono estima em 20 mil os homens estacionados na fronteira da Rússia, seria o mínimo que Petro Poroshenko poderia fazer nesta espécie de batalha naval humanitária. Numa altura em que Nações Unidas dizem que já morreram 2086 nos conflitos entre os separatistas pró-russos e os soldados ucranianos, seria no mínimo estranho deixar entrar sem um controlo apertado 300 camiões que alguns analistas já apelidaram de cavalo de Tróia.