Houzz, a rede social para arquitectos e designers
Aberta há cinco anos numa plataforma online, a Houzz recebe 10 milhões de visitantes mensais e tem uma app que já foi descarregada mais de dez milhões de vezes. Portugal também tem utilizadores registados
É uma montra gigantesca para arquitectos, designers e outros profissionais de áreas relacionadas apresentarem o seu trabalho, uma ligação directa entre estas pessoas e proprietários ou simplesmente um local para procurar inspiração. A rede social Houzz — pronuncia-se “house” e é um trocadilho com as palavras “house” e “business” —, criada há cinco anos, atingiu os 20 milhões de visitantes mensais e garante ter um milhão de utilizadores activos.
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É uma montra gigantesca para arquitectos, designers e outros profissionais de áreas relacionadas apresentarem o seu trabalho, uma ligação directa entre estas pessoas e proprietários ou simplesmente um local para procurar inspiração. A rede social Houzz — pronuncia-se “house” e é um trocadilho com as palavras “house” e “business” —, criada há cinco anos, atingiu os 20 milhões de visitantes mensais e garante ter um milhão de utilizadores activos.
Criada por um casal e com sede em Silicon Valley, a empresa iniciou recentemente a expansão internacional, com uma edição para o Reino Unido — isto apesar da rede tal e qual como funciona actualmente já abarcar participantes de todo o mundo. Portugal está também representado: uma busca por profissionais residentes no país mostra que 445 pessoas já se inscreveram na Houzz.
Nesta plataforma — onde a inscrição é completamente gratuita — há uma secção de fotos (com mais de 3,7 milhões de "uploads"), onde é possível pesquisar por zona da casa (cozinha, quarto, sala de jantar, exterior, etc.), por estilo (contemporâneo, eclético, moderno, tradicional, asiático, etc.), por tamanho do espaço ou mesmo por orçamento. Uma vez seleccionada uma opção, é possível salvar no “ideabook”, partilhar directamente noutras redes sociais e interagir com os profissionais ou outras pessoas interessadas.
No topo da página da rede social, onde a ideia base de seguir utilizadores se mantém, encontra-se também uma secção de produtos (com mais de 3,6 milhões de itens), onde se encontra todo o tipo de peças para a casa e se pode também pesquisar por áreas (cozinha, sala, casa de banho, etc.), estilos (contemporâneo, eclético, etc.) e preços. Neste caso é possível não só salvar no “ideabook” e partilhar, mas também comprar online o produto.
Uma outra forma de navegar na plataforma é procurando directamente um profissional para aquilo que procura, seja um arquitecto, um designer, um empreiteiro, um paisagista, um decorador de interiores ou outro. E aqui é possível pesquisar por zonas geográficas, para que seja encontrada a solução mais adequada.
A Houzz apresenta ainda a possibilidade de pesquisa através da zona da casa que pretende mudar ou para a qual procura inspiração: cozinha, quarto, casa de banho, sala de jantar, sala de estar, quarto de crianças, escritório, garagem, exterior ou mesmo iluminação, decoração, ginásio ou garrafeiras.
Nesta “wikipedia do design de interiores”, como a CNN lhe chamou, há ainda a secção “Ideabooks”, onde se encontram artigos jornalísticos relacionados com esta área. Na zona “advice” também é possível deixar perguntas ou pedir conselhos a especialistas ou outros utilizadores da rede social.
Adi Tatarko e Alon Cohen, o casal por detrás da Houzz, tiveram a ideia durante um projecto de remodelação da própria casa. Em vez dos recortes de revistas, os americanos decidiram criar uma base de dados online com fotos onde mostravam o processo de construção, remodelação e decoração. Rapidamente perceberam o potencial do projecto e além do site criaram uma aplicação para iPhone e iPad (em 2010) e para Android (em 2012). As apps, que são gratuitas, já foram descarregadas mais de dez milhões de vezes.