Há uma estratégia contra a pobreza?
A pergunta é simples e a resposta devia ser clara. Mas enquanto o governo sugere que sim, que o Programa Operacional Inclusão Social e Emprego foi discutido onde devia, entre organizações e publicamente, e que além dele há “outros programas” como o PES (Programa de Emergência Social), que também têm o combate à pobreza como objectivo, um grupo de ONG vem a público dizer que não houve debate público e que “uma soma de medidas [como as que vêm no Programa de Inclusão] não é uma estratégia.” E dizem mais: que o combate à pobreza devia ser planificado, transversal, avaliado em conjunto com a sociedade civil e ter um apoio da área governamental de Economia e Finanças. Além de dever ter uma fortíssima componente preventiva, não só para emergências. Pode parecer um desafio reivindicativo, mas quando entre tais ONG estão a Cáritas, a Amnistia ou a Rede Europeia Anti-Pobreza, é claramente mais do que isso. É um sério alerta.
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A pergunta é simples e a resposta devia ser clara. Mas enquanto o governo sugere que sim, que o Programa Operacional Inclusão Social e Emprego foi discutido onde devia, entre organizações e publicamente, e que além dele há “outros programas” como o PES (Programa de Emergência Social), que também têm o combate à pobreza como objectivo, um grupo de ONG vem a público dizer que não houve debate público e que “uma soma de medidas [como as que vêm no Programa de Inclusão] não é uma estratégia.” E dizem mais: que o combate à pobreza devia ser planificado, transversal, avaliado em conjunto com a sociedade civil e ter um apoio da área governamental de Economia e Finanças. Além de dever ter uma fortíssima componente preventiva, não só para emergências. Pode parecer um desafio reivindicativo, mas quando entre tais ONG estão a Cáritas, a Amnistia ou a Rede Europeia Anti-Pobreza, é claramente mais do que isso. É um sério alerta.