Convenção de Costa custa ao PS menos de dois mil euros
Campanha do candidato às primárias socialistas não vai recorrer a outdoors para reduzir “esforço financeiro”.
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Quanto ao pessoal de apoio, uma “equipa de 30 pessoas”, são todas “voluntárias”. Que, tal como a direcção da campanha e os oradores, “suportam a sua deslocação” — o mesmo se aplicando às refeições.
A maior despesa foi mesmo a impressão numa gráfica do material — capas, programas, folhetos, cartões e placards das salas. “Todas as facturas foram pedidas em nome do PS”, explica Ana Catarina Mendes, tal como definiu a comissão eleitoral liderada por Jorge Coelho. Pelo que estas despesas serão depois suportadas pelo orçamento que o partido vai disponibilizar às candidaturas.
A campanha interna socialista tem levantado a questão sobre a fiscalização destes custos. Ainda não se sabe de que forma a Entidade de Fiscalização do Tribunal Constitucional vai vigiar estas despesas, uma vez que as primárias são uma novidade.
No PS ficou, entretanto, decidido que o partido vai comparticipar estes custos e que as candidaturas terão de apresentar um orçamento. Na próxima semana, o PS vai anunciar a verba que vai disponibilizar para as campanhas.
A campanha de António Costa decidiu, no entanto, que vai adoptar “as regras das campanhas autárquicas”. Como tal, foi já nomeado Agostinho Abade como mandatário financeiro da candidatura. A campanha decidiu ainda, segundo Ana Catarina Mendes, que para não fazer aumentar os custos não vai utilizar outdoors nem recorrer à distribuição de correspondência e folhetos à população em geral.
“Reduz o esforço financeiro”, explicou José Manuel Mesquita (que faz parte da estrutura de coordenação da campanha) ao PÚBLICO.