Mark Zuckerberg, o homem dos 33 mil milhões
A fortuna do fundador do Facebook já vale mais do que a dos dois criadores do Google.
Foi um homem de 30 anos quem registou tal proeza. E que, com isso, ultrapassou a fortuna individual dos dois criadores do Google. Chama-se Mark Zuckerberg e é o fundador do Facebook. Num só dia, viu a fortuna crescer para 33 mil milhões de dólares, o que o coloca na 16ª posição da lista de bilionários elaborada pela agência Bloomberg, que continua a ser liderada por Bill Gates, que fundou a Microsoft, seguido de Carlos Slim, o imperador mexicano das telecomunicações.
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Foi um homem de 30 anos quem registou tal proeza. E que, com isso, ultrapassou a fortuna individual dos dois criadores do Google. Chama-se Mark Zuckerberg e é o fundador do Facebook. Num só dia, viu a fortuna crescer para 33 mil milhões de dólares, o que o coloca na 16ª posição da lista de bilionários elaborada pela agência Bloomberg, que continua a ser liderada por Bill Gates, que fundou a Microsoft, seguido de Carlos Slim, o imperador mexicano das telecomunicações.
A fortuna de Zuckerberg disparou porque o Facebook apresentou resultados trimestrais acima das expectativas. E as acções soltaram-se em Nova Iorque. Os investidores não andam a dormir e perceberam que, para além da árvore (lucros de cerca de 800 milhões de dólares, uma bagatela...), há uma floresta que não pode ser desprezada.
O Facebook entrou em bolsa há dois anos com um preço base de 38 dólares. Passados dois meses, valia praticamente metade. Foi um sururu do tamanho do mundo. As notícias focavam-se nas dificuldades que a rede tinha para se impor no apetitoso mercado dos novos dispositivos móveis com que a indústria nos vai brindando mês após mês. E Zuckerberg era crucificado por ter sido guloso demais, fazendo finca-pé para que a companhia que dirige conseguisse uma estreia a valer o número mágico dos 100 mil milhões de dólares.
Ora o que os resultados do segundo trimestre vêm mostrar é precisamente que o Facebook está a impor-se no mercado dos dispositivos móveis a uma velocidade que ninguém acreditava ser possível. E já representa quase 6% da facturação de publicidade mundial neste meio, quando há um ano ficava-se pelos 4,1%. Do alto dos 33,3 mil milhões de dólares que a sua fortuna vale, Zuckerberg deve estar a rir-se, ele que, apesar dos seus singelos 30 anos, mostrou ser já um gestor experimentado e nunca cedeu à tentação de responder aos críticos. É por isso que cresce a convicção de que já não deve faltar muito para se tornar o homem mais rico do mundo. Num ano, as acções da rede social deram um pulo de 183%.