Simon Yates, o “preferido” dos gémeos
A brilhante época valeu-lhes a cobiça das equipas WorldTour. Um contrato implicaria, obviamente, uma assinatura dupla. Depois de ouvirem as ofertas, os dois não hesitaram. “Foi a nossa primeira opção. Quando decidimos passar a profissionais, soubemos, de imediato, que a Orica-GreenEdge era a melhor opção para nós. Pelo que ouvimos e vimos, sabemos que a equipa trata muito bem os mais jovens”.
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A brilhante época valeu-lhes a cobiça das equipas WorldTour. Um contrato implicaria, obviamente, uma assinatura dupla. Depois de ouvirem as ofertas, os dois não hesitaram. “Foi a nossa primeira opção. Quando decidimos passar a profissionais, soubemos, de imediato, que a Orica-GreenEdge era a melhor opção para nós. Pelo que ouvimos e vimos, sabemos que a equipa trata muito bem os mais jovens”.
A percepção inicial veio a confirmar-se. A formação australiana chamou-os a cada ocasião para participarem nas mais variadas competições. Simon foi terceiro nos campeonatos nacionais, primeiro jovem (e sétimo classificado) na Volta à Eslovénia, ganha pelo português Tiago Machado. Adam venceu a Volta à Turquia, a classificação da juventude do Tour de San Luis. Foi quinto na Volta à Califórnia. E, mais importante do que qualquer outro resultado, sexto no Critério do Dauphiné, bem à frente do ciclista britânico do momento, Chris Froome.
A performance na principal prova antes do Tour não deixava dúvidas quanto a qual seria a opção da Orica-GreenEdge para o seu “nove” na Volta à França. Mas, quando a equipa foi anunciada, não era Adam que figurava entre os eleitos, mas sim Simon. O ainda campeão do mundo da competição por pontos do ciclismo de pista beneficiava assim da paragem provocada por uma clavícula partida.
“Uma das razões pelo qual o Adam não foi convocado tem a ver com o facto de estar a correr em grande forma desde Janeiro. Não teria sido uma decisão sensata para nós enviar o Adam. Com a forçada pausa devido a lesão, o Simon está fresco e pronto para correr”, explicou então Matt White, director desportivo dos australianos. O gémeo preferido tem agora uma oportunidade para brilhar e para suceder no palmarés do Tour a grandes ciclistas britânicos (Bradley Wiggins, David Millar ou Alex Dowsett), que tal como Adam, também ficaram de fora da 101.ª edição.