Chama-se Pipo e é uma pipa de cortiça premiada
A marca portuguesa DAM venceu mais uma vez o Projectos Originais Portugueses, este ano com a pipa Pipo, a dupla de designers apostou novamente em material nacional, desta vez a cortiça
É um pequeno banco ou uma mesinha e pode ser transportado para qualquer lado. Chama-se Pipo e é uma pipa, remete para o tradicional barril de madeira utilizado no armazenamento e transporte do vinho, mas é feito em cortiça. Ficou em primeiro lugar na categoria mobiliário, na sexta edição do POPs (Projectos Originais Portugueses).
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É um pequeno banco ou uma mesinha e pode ser transportado para qualquer lado. Chama-se Pipo e é uma pipa, remete para o tradicional barril de madeira utilizado no armazenamento e transporte do vinho, mas é feito em cortiça. Ficou em primeiro lugar na categoria mobiliário, na sexta edição do POPs (Projectos Originais Portugueses).
É a segunda vez que a dupla de designers, responsável pela criação do Pipo, venceu no POPs. A designer Joana Santos contou ao P3 o que a DAM ganhou com mais este primeiro lugar. “Esta nova distinção irá certamente firmar o nosso trabalho no mercado nacional, provando mais uma vez a qualidade daquilo que desenhamos, mas sobretudo a qualidade daquilo que idealizamos como produtos de mobiliários e acessórios, mais próximos das pessoas, mais emotivos e em harmonia com o ambiente e a natureza”.
Na edição deste ano, mais do que participar, a equipa revela que quis homenagear a cidade do Porto. "Enquanto designers", acrescenta Hugo Silva, "somos contadores de histórias. Por isso, desenhamos peças que se apoiam numa estratégia identitária local, em que cada produto conta uma história”.
Esta nova vitória dos designers portuenses irá permitir a comercialiação na loja de Serralves e a mentorização de Salvador Gonzaga, CEO da WeWood, mentor da Categoria Mobiliário. “Além disso, irá também permitir a formação executiva na Porto Business School, no valor de 1000€ em programas de longa duração: MBAs, Pós-Graduações e Curso Geral de Gestão”, revela Joana Santos.
Em 2013 os designers conseguiram o primeiro lugar na mesma categoria com o mobiliário Nel e Maria, desse prémio resultou a criação da marca DAM, referem que a sua evolução neste último ano passou exactamente por aí. “Deixamos de ser freelancers, hoje temos a responsabilidade de uma marca”.
Para eles ou para elas?
“No sector das empresa, os homens, na maioria dos casos, são os líderes, as mulheres são mais responsáveis pelas compras, são mais exigentes que eles”. O mercado da DAM está voltado para os profissionais nos sectores da decoração e hotelaria — otéis, decoradores, e ateliers de arquitectura e interiores — que procuram produtos de gama média alta com valores e histórias culturais para inserir nos seus projectos.
Além de ser uma marca para profissionais a DAM está mais direccionada para o mercado internacional. Ainda assim Hugo Silva afirma que têm tido boas surpresas com o mercado nacional.
Os produtos mais recentes da marca são a cómoda Chicos, a cama Lena e as almofadas Anas, mas a Joana e o Hugo prometem mais novidades. “O Pipo virá com amigos”.
A DAM vai estar presente na feira 100% Design, em Londres, que se irá realizar de 17 a 20 de Setembro.
Texto editado por Luís Octávio Costa