Presidente da CGD "tranquilo" quanto à exposição ao Grupo Espírito Santo
"Os decisores políticos têm razões para estar tranquilos. Eu estou tranquilo", afirmou o banqueiro.
"Os decisores políticos têm razões para estar tranquilos. Eu estou tranquilo", afirmou o banqueiro à agência Lusa, à margem de um evento em Lisboa, depois de questionado sobre as preocupações manifestadas pelos partidos da oposição quanto a esta matéria.
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"Os decisores políticos têm razões para estar tranquilos. Eu estou tranquilo", afirmou o banqueiro à agência Lusa, à margem de um evento em Lisboa, depois de questionado sobre as preocupações manifestadas pelos partidos da oposição quanto a esta matéria.
Ainda assim, o presidente da CGD admitiu que a entidade que lidera poderá vir a sentir algum impacto com o processo de reestruturação em curso no GES, que vive um momento conturbado e revela dificuldades em cumprir as suas obrigações financeiras, mas realçou que está a trabalhar para minimizar esses efeitos. "A CGD lidará com esta situação, como lida com todas as situações em que há risco de incumprimento", disse o responsável, escusando-se a revelar os montantes exactos da exposição do banco estatal ao GES.
José de Matos participou nesta segunda-feira na assinatura do protocolo de cooperação entre a CGD e a Universidade de Lisboa, válido até 2019, e que contou com a presença do reitor da Universidade de Lisboa, António Cruz Serra, e do vice-presidente da CGD, Nuno Fernandes Thomaz.
Já na semana passada, no Parlamento, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, também procurou tranquilizar os deputados quanto à exposição da CGD ao GES, assegurando que "a solidez da CGD não está minimamente ameaçada". De acordo com a governante, "tal como em todos os bancos, há credores que não vão pagar, mas não há uma exposição da CGD ao GES que coloque em causa a solidez da CGD".