Bolsa portuguesa exclui Espírito Santo Financial Group do PSI 20
Sociedade que detém 20,1% do BES estava suspensa desde o passado dia 10 de Julho.
A negociação da ESFG, de direito luxemburguês, estava suspensa desde o passado dia 10 de Julho, a pedido da própria sociedade, por alegadas “dificuldades materiais no seu maior accionista, a Espírito Santo International S.A”, que entretanto pediu protecção de credores, também no Luxemburgo.
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A negociação da ESFG, de direito luxemburguês, estava suspensa desde o passado dia 10 de Julho, a pedido da própria sociedade, por alegadas “dificuldades materiais no seu maior accionista, a Espírito Santo International S.A”, que entretanto pediu protecção de credores, também no Luxemburgo.
A decisão de retirada da empresa do PSI 20 é justificada pela “extensão do período de suspensão" e foi tomada a nível internacional pelo comité da gestora da bolsa portuguesa.
A decisão da Euronext vem agravar os receios de que a sociedade não regresse à negociação e acabe por avançar com um pedido de protecção de credores, como já aconteceu com a Espírito Santo Internacional e se espera que venha a acontecer com a Rioforte, holdings do Grupo Espírito Santo.
A ESFG está admitida à cotação na bolsa do Luxemburgo, onde a negociação também se encontra suspensa, estando sujeita à supervisão das entidades deste país. Em Lisboa, a sociedade estava cotada em regime dual-listing, ou seja, segunda admissão.
Desde o pedido de suspensão, a ESFG, que detém igualmente entre os seus activos a seguradora Tranquilidade, não prestou qualquer informação ao mercado sobre um eventual regresso à negociação ou outros desenvolvimento relevantes para o seu futuro.
Antes da suspensão, as acções sofreram fortes desvalorizações, fazendo a última cotação a 1,19 euros, uma queda de 75,6% face ao valor de fecho do ano passado (4,89 euros).
No comunicado sobre a exclusão da ESFG da bolsa nacional, a Euronext nada adianta sobre a substituição da empresa na índice, que desta forma passa a ter 19 cotadas.