Em busca da estabilidade perdida dos cidadãos de Israel
É por isso que, apesar das centenas de rockets (1200 até ao dia de hoje) que foram lançados da Faixa de Gaza contra Israel, sem contar com alguns provenientes do Líbano, os abrigos que são possíveis de alcançar num espaço de 15 segundos e os sistemas antimíssil têm salvo a vida dos Israelitas.
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É por isso que, apesar das centenas de rockets (1200 até ao dia de hoje) que foram lançados da Faixa de Gaza contra Israel, sem contar com alguns provenientes do Líbano, os abrigos que são possíveis de alcançar num espaço de 15 segundos e os sistemas antimíssil têm salvo a vida dos Israelitas.
Foi através da tecnologia avançada de Israel e dos investimentos maciços na área da investigação e desenvolvimento que os peritos e engenheiros Israelitas desenvolveram o sistema "Cúpula de Ferro" capaz de identificar e interceptar os mísseis passíveis de atingir centros populacionais. Juntamente com uma vasta infra-estrutura de abrigos e de alarmes, este sistema faz parte da política de defesa interna de Israel. Mas as forças de Israel esforçam-se também por diminuir a escalada e minimizar as baixas palestinianas, nomeadamente ao usar telefonemas, SMS, largando panfletos para avisar os cidadãos da Faixa de Gaza antes de qualquer ataque, tal como foi feito recentemente em Beit Lahia, no Norte de Gaza.
Em Israel o valor da vida fica no topo da escala de valores e o Estado dedica todos os seus meios a melhorar a forma de a preservar.
Contrária a isto é a actuação do Hamas, internacionalmente reconhecida como organização terrorista, cuja motivação é destruir vidas de israelitas. O Hamas dirige os seus mísseis para áreas residenciais populosas para, indiscriminadamente, atingir o máximo de civis israelitas – crianças, mulheres, idosos. O Hamas declara abertamente ser seu objectivo atingir centros populacionais, como Telavive, Jerusalém, Haifa e muitas outras cidades, e não alvos militares.
Mais ainda, o Hamas não respeita nem a vida dos próprios palestinianos, utilizando, cínica e deliberadamente, o seu povo na linha de fogo como escudos humanos e usando hospitais, mesquitas, escolas ou as próprias residências dos líderes do Hamas para uso militar. Aparentemente, o Hamas tem um grande interesse que Israel atinja palestinianos porque tal serve a sua agenda de condenação de Israel pela comunidade internacional. Por exemplo, o ministro do Interior do Hamas resolveu ignorar os avisos das Forças de Defesa de Israel (IDF) e apelou a que todos ficassem em suas casas. Ele também apelou a quem já tinha saído a voltar imediatamente e por isso o Hamas é mais uma vez culpado de deliberadamente pôr em risco a vida dos seus cidadãos.
Esta é uma clara violação do direito internacional e é um crime de guerra. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou: "Esta é a diferença entre nós e o Hamas. Usamos um sistema defensivo antimíssil para proteger os cidadãos de Israel e o Hamas está a usar os residentes de Gaza para defender os seus arsenais de mísseis."
Israel tem demonstrado grande contenção, mas, de acordo com a nossa experiência, isso é considerado, pelo Hamas, uma manifestação de fraqueza da nossa parte. Após três semanas de contenção e com a continuação dos constantes ataques com mísseis, não nos deixaram qualquer alternativa senão a de responder por forma a restabelecer a segurança da população civil Israelita.
Vale a pena acrescentar que, neste momento do conflito com o Hamas e sob o seu contínuo ataque, Israel continua a fornecer água e electricidade à população palestiniana em Gaza e a deixar passar, diariamente, bens e mercadorias para os residentes palestinianos. Não há escassez de alimentos ou combustível em Gaza e também não há sinais de crise humanitária.
A presente actuação de Israel na Faixa de Gaza continuará até a tranquilidade e a segurança aos residentes de Israel serem totalmente restauradas.
Israel partilha os seus desafios actuais, o conflito com o Hamas nos últimos dias, com diferentes Estados no mundo e com organizações como a ONU, sublinhando que nenhum país no mundo faria menos do que nós fazemos para proteger os seus cidadãos e para encontrar soluções para as suas necessidades de segurança. Muitos Estados têm vindo a expressar um total entendimento do direito de Israel defender os seus cidadãos e restaurar a paz e a estabilidade de uma vez por todas.
Embaixadora de Israel