PSP detém seguranças ligados ao caso "Camorra" em Abrantes
Seis seguranças não tinham autorização legal para exercer a profissão.Um ficou em prisão preventiva. Alguns foram já investigados no caso de extorsão a empresários e comerciantes da cidade.
Os restantes cinco indivíduos foram constituídos arguidos e ficaram sujeitos apenas a termo de identidade e residência e apresentações periódicas às autoridades da área de residência.
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Os restantes cinco indivíduos foram constituídos arguidos e ficaram sujeitos apenas a termo de identidade e residência e apresentações periódicas às autoridades da área de residência.
A PSP deteve no sábado seis homens na cidade de Abrantes, com idades entre os 36 e os 58 anos, por se encontrarem no exercício de segurança privada em estabelecimentos sem possuírem os requisitos legais.
Em declarações à agência Lusa, Jorge Soares, relações públicas da PSP de Santarém, destacou a realização de oito buscas domiciliárias, duas não domiciliárias e oito buscas a veículos automóveis.
A operação, continuou, "decorreu na sequência de uma investigação que decorreu ao longo de seis meses, e resultou na apreensão diversos materiais", designadamente uma arma de defesa pessoal de calibre 6,35 milímetros, diversas munições de diferentes calibres, cartuxos, 3 650 euros, três bastões em aço, dois sprays de gás imobilizador, uma granada de mão, rádios de comunicação, machados, telemóveis, entre outros objectos.
"Alguns dos detidos foram também intervenientes noutra investigação que culminou com julgamento e foi denominada de "Camorra", destacou aquele responsável, um processo continuado de extorsão a empresários e comerciantes de Abrantes e que chegou a julgamento há cerca de dois anos.
Todos os detidos foram presentes no Tribunal de Abrantes na segunda-feira, para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coacção, decisão que foi dada a conhecer esta terça-feira.