Detidos quatro suspeitos de desviarem mais de 70 mil euros através de phishing

Grupo usava a Internet para atacar contas bancárias através serviço banca online.

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O phishing e o roubo de identidades têm vindo a aumentar, diz a PJ. Foto: José Carlos Coelho/Arquivo

Na investigação realizada nos últimos meses, foi possível apurar que os quatro detidos, "actuando de forma organizada, colaboravam entre si para ilicitamente se apoderarem de quantias monetárias de terceiros, através da utilização ilícita da "banca online", refere a PJ.

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Na investigação realizada nos últimos meses, foi possível apurar que os quatro detidos, "actuando de forma organizada, colaboravam entre si para ilicitamente se apoderarem de quantias monetárias de terceiros, através da utilização ilícita da "banca online", refere a PJ.

Em comunicado, a PJ acrescenta que no âmbito da "complexa investigação" foi ainda possível identificar e constituir como arguidos outros suspeitos que cooperavam com os detidos e determinar o seu papel no esquema fraudulento, os quais actuavam como angariadores e portadores das quantias ilicitamente conseguidas.

Os elementos até agora apurados permitem, segundo a PJ, atribuir a este grupo a responsabilidade por uma apropriação global na ordem dos 70 mil euros, valor que tenderá a ser mais elevado com a identificação de novos casos que lhe são imputáveis.

Os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial para a aplicação das medidas de coacção que até agora não são conhecidas.

A PJ refere ainda que prossegue a investigação e alerta para que os utilizadores do serviço "banca online" adoptem medidas complementares de segurança. Entre estas, a polícia sublinha a importância de ter em atenção os “avisos de fraude frequentemente divulgados pelos bancos nos próprios sites institucionais” e não preencher “em páginas da Internet os dígitos relativos ao chamado cartão matriz”.

A PJ adverte também que a cedência da utilização de contas bancárias próprias para facilitação de recepção de dinheiros movimentados ilicitamente, ou de cuja proveniência não esteja certo de ser legítima, constitui um crime punível com pena de prisão.