Grupo Pestana confirma interesse nos hotéis Tivoli

Caso passasse a gerir os hotéis do Grupo Espírito Santo, a maior cadeia hoteleira do país iria manter a marca “Tivoli” em algumas unidades, admite Dionísio Pestana.

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Dionísio Pestana, dono do Grupo Pestana, admite interesse em gerir cadeia de hoteís Tivoli Nelson Garrido

Questionado pelos jornalistas, em Lisboa, Dionísio Pestana revelou que a proposta de compra é feita em parceria com fundos de investimento “americanos e ingleses”, que farão o investimento financeiro. Ao grupo Pestana caberia a gestão das 14 unidades hoteleiras. “Os fundos são os proprietários e quem faz a avaliação do negócio. Pediram-nos para avaliar”, afirmou. A compra dos Tivoli iria “complementar os hotéis Pestana”. “Aumenta talvez 10% a nossa oferta, mas o mais importante é que complemente a nossa actividade”, disse.

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Questionado pelos jornalistas, em Lisboa, Dionísio Pestana revelou que a proposta de compra é feita em parceria com fundos de investimento “americanos e ingleses”, que farão o investimento financeiro. Ao grupo Pestana caberia a gestão das 14 unidades hoteleiras. “Os fundos são os proprietários e quem faz a avaliação do negócio. Pediram-nos para avaliar”, afirmou. A compra dos Tivoli iria “complementar os hotéis Pestana”. “Aumenta talvez 10% a nossa oferta, mas o mais importante é que complemente a nossa actividade”, disse.

A concretizar-se a operação, Dionísio Pestana admite que a marca Tivoli seria para manter. “Em princípio iríamos manter a marca, pode não ser em todas as unidades. É uma coisa para avaliar. É uma boa marca e não vale a pena deitar fora uma marca de tantos anos”, sublinhou. A compra dos Tivoli seria uma oportunidade do Grupo Pestana crescer em Portugal “que, de outra forma, não seria possível”.

Ainda esta semana, o jornal económico Expansíon noticiava que um consórcio composto pelo fundo norte-americano Pimco, o grupo hoteleiro espanhol Iberostar e a suíça Helvetia teriam apresentado uma oferta de 333 milhões de euros pelos hotéis Tivoli. A notícia não foi confirmada pelo GES, que está a desfazer-se dos negócios não bancários. À Pimco caberá o investimento financeiro e à Iberostar a gestão e administração das unidades hoteleiras. A imprensa espanhola referia ainda que na corrida pelos Tivoli, estão um grupo tailandês, o fundo de investimento Cerberus (com sede em Nova Iorque) e um investidor português.

Foi na década de 1990 que o GES investiu, pela primeira vez, na hotelaria. Comprou três hotéis em Lagos, Carvoeiro e na marina de Vilamoura, e expandiu a rede para Lisboa, Coimbra e Sintra. O Brasil também entrou no portefólio da empresa, com um hotel em São Paulo e um resort na Praia do Forte, em Salvador da Baía. No total, detém 14 unidades e três mil quartos.

O Grupo Pestana foi fundado há 40 anos e gere 93 unidades em Portugal e no estrangeiro. Opera com a marca Pestana e Pousadas de Portugal, cuja gestão assumiu em 2003.

Dionísio Pestana admitiu aumentar o número de pousadas, "sempre que existir oportunidade". Adiantou que a Pousada de Lisboa, no edifício do Ministério da Administração Interna, no Terreiro do Paço, vai abrir portas entre Abril e Maio.

O grupo Pestana assinou ontem um protocolo de patrocínio com a Casa Real Portuguesa que permite às Pousadas de Portugal utilizar um selo que representa as armas e a coroa portuguesa nas suas unidades.