Ricciardi envia mensagem de "confiança" no BES aos colaboradores e parceiros
Aguarda-se para esta quarta-feira a divulgação de informação relevante do banco.
No seguimento das notícias que têm vindo a público “sobre a capacidade financeira da ESI, Rioforte e ESFG, assim como de outras empresas, e o seu potencial impacto sobre o BES e as suas subsidiárias, gostaria de enviar uma mensagem de confiança e de encorajamento sobre o futuro”. Este é o primeiro parágrafo da nota escrita por José Maria Ricciardi em inglês e enviada esta quarta-feira aos trabalhadores, no dia em que a ESFG e o BES interromperam a negociação em bolsa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No seguimento das notícias que têm vindo a público “sobre a capacidade financeira da ESI, Rioforte e ESFG, assim como de outras empresas, e o seu potencial impacto sobre o BES e as suas subsidiárias, gostaria de enviar uma mensagem de confiança e de encorajamento sobre o futuro”. Este é o primeiro parágrafo da nota escrita por José Maria Ricciardi em inglês e enviada esta quarta-feira aos trabalhadores, no dia em que a ESFG e o BES interromperam a negociação em bolsa.
Aguarda-se para ainda hoje uma possível divulgação de informação relevante do BES.
A situação financeira do grupo BES, esclarece Ricciardi, “e o seu compromisso estratégico é importante para conseguir transmitir confiança” aos trabalhadores e parceiros da instituição que lidera.
Para o banqueiro, é importante frisar que, após o aumento de capital do BES “e a reestruturação organizacional acordada com o Crédit Agricole, a familia Espírito Santo já não controla o BES”, ainda que seja o seu maior accionista. Mas, avança Ricciradi, “há actualmente uma separação clara entre os negócios do BES e os seus accionistas” e “toda a informação que tem surgido na imprensa e nos mercados sobre pagamentos em falta são referentes a empresas da família ou por ela controladas”.
O BES, garante Ricciradi, “não é responsável pelas suas dívidas e pagamentos” e já fez declarações públicas “sobre a sua exposição económica às empresas detidas pela família Espírito Santo e esta exposição está dentro dos limites possíveis”.
O BESI, de que é presidente, evidencia Ricciardi, é uma subsidiária detida a 100% pelo BES “e sempre beneficiou da captação de capital e de liquidez” facultada pelo casa-mãe quando necessitou. Porém, sublinha que o BESI “é também uma entidade legal e autónoma que responde perante o Banco de Portugal”.