As selfies chegaram ao Tour e estão a dar que falar

A moda tem merecido muitas críticas por parte dos ciclistas, a quem a mais recente prática tem causado alguns dissabores.

Fotogaleria

É que, na esperança de conseguirem captar a imagem do pelotão como pano de fundo, os aficcionados do Tour insistem em atravessar-se no meio da estrada, onde, por vezes, acabam por se tornar num problema acrescido para os atletas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É que, na esperança de conseguirem captar a imagem do pelotão como pano de fundo, os aficcionados do Tour insistem em atravessar-se no meio da estrada, onde, por vezes, acabam por se tornar num problema acrescido para os atletas.

De acordo com o site ABC News, o ciclista americano Tejay van Garderen, que compete pela BMC Racing Team, já fez questão de exprimir a sua preocupação sobre o assunto no Twitter.

"Ficar no meio da estrada, de costas, enquanto 200 ciclistas vão na tua direcção é triste. Adoro as multidões e agradeço o apoio, mas por favor dêem-nos espaço. Agora vou pôr gelo no joelho", pode ler-se no tweet do atleta que já foi "vítima" da nova moda.

E, segundo a BBC News, também Geraint Thomas, um britânico que corre pela Sky, já comparou a prática a uma valente dor de cabeça (ainda que a expressão usada - "a pain in the backside" - tenha sido bem mais coloquial). 

"O pior é quando as pessoas viram as costas ao pelotão para tirar selfies. Obviamente não nos vêem a chegar e ficam no meio da estrada, o que é problemático", defendeu, sugerindo às pessoas que querem fazer isso que "se encostem à parede, longe dos ciclistas".