O “gorila” André Greipel tarda, mas não falha
O sprinter também ganhou etapas nas três edições anteriores da Volta à França. Foi a quarta vitória de um ciclista alemão.
O alemão da Lotto-Belisol foi o mais rápido na meta localizada Reims, superiorizando-se ao norueguês Alexander Kristoff, que voltou a ter de contentar-se com o segundo lugar, tal como na 4.ª etapa. No topo da classificação geral, liderada pelo italiano Vincenzo Nibali, não houve alterações significativas. Rui Costa manteve o 13.º lugar e Tiago Machado subiu de 26.º para 24.º. Ambos entraram com os melhores.
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O alemão da Lotto-Belisol foi o mais rápido na meta localizada Reims, superiorizando-se ao norueguês Alexander Kristoff, que voltou a ter de contentar-se com o segundo lugar, tal como na 4.ª etapa. No topo da classificação geral, liderada pelo italiano Vincenzo Nibali, não houve alterações significativas. Rui Costa manteve o 13.º lugar e Tiago Machado subiu de 26.º para 24.º. Ambos entraram com os melhores.
Desta vez, não houve Marcel Kittel, que não foi capaz discutir o sprint e terminou a 54 segundos do compatriota. Com os três sucessos de Kittel e o de Greipel, a Alemanha assegurou já quatro vitórias na prova, suficientes para igualar no 6.º lugar da tabela histórica do Tour os 70 triunfos do Luxemburgo.
“Senti uma enorme pressão após as primeiras etapas, mas finalmente temos uma vitória. Nunca senti falta de confiança. Isto é ciclismo, não estamos a brincar com Legos. Cometem-se erros”, referiu o bicampeão nacional da Alemanha, que também é conhecido pela alcunha de “gorila”. “Foi uma boa resposta da Lotto-Belisol aos críticos”, acrescentou.
Depois de somar um 18.º, um 23.º e um 6.º lugar nas três tiradas vencidas por Kittel, Greipel foi até criticado pelo seu director-desportivo, mas conseguiu ser o mais forte, finalmente. Nos anos anteriores, também demorou a aquecer e nunca foi capaz de vencer nas primeiras etapas disputadas ao sprint. Ganhou em 2011 na 10.ª, em 2012 na 4.ª, 5.ª e 13.ª e em 2013 na 6.ª.
Aos 31 anos, ganhou uma etapa da Volta à França pela sexta vez. Mas a oportunidade de correr a prova demorou a chegar. Colega de equipa de Cavendish entre 2007 e 2010 nas várias encarnações da equipa que começou como Telekom e acabou como HTC-Highroad, foi preterido sempre em favor do britânico no plantel para o Tour, apesar de entre 2008 e 2010 ter somado sempre pelo menos 15 vitórias. Mudou de formação em 2011 à procura de maior protagonismo e pôde, finalmente, ser o n.º 1 absoluto da sua equipa nos sprints.
No final da etapa, foi espalhada a informação que Kittel sofreu um problema mecânico ou um furo nos últimos quilómetros, mas foi o próprio director da Giant-Shimano a esclarecer que não foi isso que aconteceu. “Foi simplesmente um dia mau, ele não teve pernas”, explicou Christian Guiberteau. com agências