Este jornal do Sri Lanka repele o mosquito da dengue
Iniciativa do jornal Mawbima imprimiu aquilo que diz ser o “primeiro jornal repelente de mosquitos o mundo”. Em 2013, a dengue infectou 30 mil pessoas no Sri Lanka
É no início das manhãs e no fim do dia que o mosquito da dengue está mais activo e é também nestes horários que as pessoas do Sri Lanka mais lêem jornais. Com esta realidade como pano de fundo, a agencia publicitária Leo Burnett e o Mawbima, um dos jornais mais populares do país, fizeram uma parceria para uma campanha completamente inovadora: a criação de um jornal impresso com tinta capaz de repelir o mosquito transmissor da dengue.
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É no início das manhãs e no fim do dia que o mosquito da dengue está mais activo e é também nestes horários que as pessoas do Sri Lanka mais lêem jornais. Com esta realidade como pano de fundo, a agencia publicitária Leo Burnett e o Mawbima, um dos jornais mais populares do país, fizeram uma parceria para uma campanha completamente inovadora: a criação de um jornal impresso com tinta capaz de repelir o mosquito transmissor da dengue.
A campanha, integrada na semana nacional de combate do dengue no país, começou por imprimir cartazes revestidos com óleo de citronela. Colocados em locais como as paragens de autocarro, mantinham as pessoas seguras e a eficácia da ideia era facilmente comprovada pelos mosquitos que rapidamente apareciam mortos junto às letras dos cartazes.
Educar a população
O Mawbima publicou também diversos artigos relacionados com assunto, numa tentativa de educar a população local sobre a prevenção da doença, e distribuiu adesivos protectores em escolas de todo o país.
No Dia Mundial da Saúde e último dia da semana de combate a esta doença — que, de acordo com o vídeo da campanha, só no ano de 2013 infectou 30 mil pessoas no Sri Lanka — o Mawbina publicou o “primeiro jornal repelente de mosquitos o mundo”, diz o vídeo da campanha. Nesse dia, as vendas subiram 30%, “resultados inspiradores”, que fazem com que o jornal não afaste a repeteição da iniciativa, segundo o The Independent.
Em todo o mundo, a Organização Mundial de Saúde estima que 50 a 100 milhões de pessoas sejam infectadas todos os anos por esta doença, que não tem vacina preventiva e que tem no diagnóstico precoce a chave para um possível tratamento.