Trabalhadores da Controlinveste em greve a 11 de Julho
Empresa avançou com despedimento colectivo.
“O Sindicato dos Jornalistas (SJ) e os sindicatos representativos dos restantes trabalhadores no Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Notícias Magazine, O Jogo, TSF e Global Imagens apresentaram à Controlinveste pré-avisos de greve para o próximo dia 11 de Julho, como forma de luta contra o despedimento colectivo desencadeado contra 140 trabalhadores, 64 dos quais jornalistas”, refere o sindicato em comunicado.
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“O Sindicato dos Jornalistas (SJ) e os sindicatos representativos dos restantes trabalhadores no Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Notícias Magazine, O Jogo, TSF e Global Imagens apresentaram à Controlinveste pré-avisos de greve para o próximo dia 11 de Julho, como forma de luta contra o despedimento colectivo desencadeado contra 140 trabalhadores, 64 dos quais jornalistas”, refere o sindicato em comunicado.
O pré-aviso de greve foi apresentado também pelos sindicatos dos Trabalhadores de Telecomunicações (STT) e dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras (SITE Norte e Centro, Sul e Ilhas).
A greve é de 24 horas, pelo que “os jornalistas cujos horários de trabalho se iniciem antes das 00:00 ou terminem depois das 24:00 do dia 11 de Julho paralisarão por todo o período de trabalho, desde que o mesmo seja maioritariamente prestado nesse dia”, explica o SJ.
Os jornalistas exigem a “suspensão dos processos de despedimento e a discussão de alternativas que preservem os projectos editoriais e os postos de trabalho” e sublinham que o pré-aviso de greve “não prejudica a inteira disponibilidade do SJ e dos representantes dos jornalistas para o diálogo”.
Os jornalistas do grupo consideram que este despedimento colectivo representa uma “redução dramática na força de trabalho das várias redacções” e recusam vir a ser substituídos por trabalhadores “precários ou estudantes em situação de estágio curricular”.
Os trabalhadores recordam que “têm demonstrado uma inigualável dedicação e um empenho exemplar no seu trabalho” e mostram-se disponíveis, “dentro de limites aceitáveis”, para esforços redobrados no sentido do fortalecimento dos projectos editoriais em que trabalham”.