As vencedoras foram reveladas hoje durante a cerimónia de entrega de prémios, realizada na Biblioteca Nacional, em Lisboa. Com este prémio, as autoras de Noite Submersa terão a possibilidade de criarem, durante o próximo ano lectivo, uma nova história original que a marca nipónica lançará em exclusivo. Para além deste prémio as vencedoras, em conjunto com os alunos autores dos restantes nove trabalhos escolhidos, lançarão um livro que reunirá os dez melhores trabalhos apresentados e terão ainda acesso a um fim-de-semana livre em Barcelona, durante o qual irão visitar a fábrica da Nissan na cidade espanhola.

As vencedoras foram reveladas hoje durante a cerimónia de entrega de prémios, realizada na Biblioteca Nacional, em Lisboa. Com este prémio, as autoras de Noite Submersa terão a possibilidade de criarem, durante o próximo ano lectivo, uma nova história original que a marca nipónica lançará em exclusivo. Para além deste prémio as vencedoras, em conjunto com os alunos autores dos restantes nove trabalhos escolhidos, lançarão um livro que reunirá os dez melhores trabalhos apresentados e terão ainda acesso a um fim-de-semana livre em Barcelona, durante o qual irão visitar a fábrica da Nissan na cidade espanhola.

Lídia Castro, professora da Escola Secundária da Maia e responsável pela candidatura das alunas, explicou que foi o segundo ano que a escola concorreu ao concurso promovido pela Nissan, em parceria com o Plano Nacional de Leitura (PNL), a editora Leya, o PÚBLICO e a revista Fórum Estudante e já no primeiro ano o trabalho da aluna que concorreu tinha sido um dos dez trabalhos escolhidos. Por isso, estavam “à espera de vencer, principalmente o prémio de Melhor Ilustração”. 

De acordo com Fernando Pinto do Amaral, comissário do Plano Nacional de Leitura [PNL], a escolha do trabalho das alunas da Escola Secundária da Maia “foi unânime entre os jurados”. “No meu caso, o que me cativou mais nesse trabalho foi o interesse da história e das personagens e o ambiente criado por intermédio não só da escrita, mas também da ilustração, que tinha um cariz muito próprio e pessoal”, explicou o responsável do PNL.

Para o comissário do PNL, em relação aos trabalhos apresentados no ano passado, em que foi inaugurado o concurso em Portugal, “houve uma melhoria ao nível da qualidade dos trabalhos apresentados”, o que tornou a tarefa escolher as nove escolas vencedoras, às quais se juntou uma décima escolhida pela comunidade Nissan através do Facebook, “ainda mais aliciante”. 

O segredo de um bom trabalho neste concurso está, segundo o responsável do Plano Nacional de Leitura, em criar uma história cujo tema imposto pelo concurso, que este ano foi "Um futuro de zero emissões", sirva “apenas de pretexto” para algo que deve estar, do ponto de vista da escrita e da ilustração “para além do tema” e que “tenha valor por si”. 

A leitura não se consegue sem a escrita, quanto mais leitura mais escrita. É esta premissa, que faz Fernando Pinto do Amaral, não ter dúvidas sobre a importância deste concurso, até porque “tudo aquilo que leva um jovem a escrever pode ser bom para ele”, uma vez que por um lado melhora “as suas competências do ponto de vista do uso do português” e por outro lado ajuda-o a “exprimir-se e libertar as suas emoções, a sua fantasia e a sua liberdade” através das letras e das artes. 

Fernando Pinto do Amaral garantiu ainda que da parte do Plano Nacional de Leitura existe “interesse e disponibilidade para continuar o projecto e desenvolver uma terceira edição do concurso no próximo ano lectivo”, em parceria com a Nissan Portugal.