Banco de Portugal garante que situação de solvabilidade do BES é "sólida"
Esclarecimento do supervisor, que diz ter adoptado acções para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não financeiro do GES.
Numa nota enviada às redacções pela manhã, o supervisor acrescenta que “tem vindo a adoptar um conjunto de acções de supervisão, traduzidas em determinações específicas dirigidas à ESFG e ao BES, para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não-financeiro do GES”.
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Numa nota enviada às redacções pela manhã, o supervisor acrescenta que “tem vindo a adoptar um conjunto de acções de supervisão, traduzidas em determinações específicas dirigidas à ESFG e ao BES, para evitar riscos de contágio ao banco resultantes do ramo não-financeiro do GES”.
A posição oficial agora assumida pelo Banco de Portugal acontece num momento de forte turbulência em torno da instituiução ainda liderada por Ricardo Salgado. Nos últimos dias, fruto de uma evidente indefinição sobre a sucessão no BES e sobre a situação da área não financeira controlada pela família Espírito Santo, as acções do banco e da holding de controlo (ESFG) têm sido objecto de forte volatilidade.
Nos últimos dias, caiu por terra a perspectiva de Amílcar Morais Pires, actual responsável pela área financeira do banco, ser o sucessor de Ricardo Salgado, falando-se, então, que o escolhido seria Joaquim Goes. Mas esta quinta-feira, o Jornal de Negócios adianta que o novo CEO do BES terá que vir de fora, não tendo ligações à família nem conexões com a actual equipa de gestão.
Na nota enviada às redacções, o Banco de Portugal explica ainda que o Gupo Espírito Santo tem uma área não financeira e outra financeira e esclarece que lhe compete "supervisionar apenas parte do ramo financeiro do GES: a Espírito Santo Financial Group (EFSG) que, até ao último aumento de capital concluído no passado dia 16 de Junho, detinha a maioria do capital do Banco Espírito Santo (BES)".