Luiz Felipe Scolari desdramatiza: "Se perdermos não será o fim do mundo"

Seleccionador do Brasil elogia a Colômbia mas recusa fazer marcações individuais.

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Odd Andersen/AFP

"Se perdermos não é o fim do mundo, a vida como treinador e como jogadores não vai mudar", disse Scolari na conferência de imprensa de antevisão do encontro, realizada no estádio Castelão, em Fortaleza, durante a qual qualificou a selecção colombiana como uma das melhores do torneio.

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"Se perdermos não é o fim do mundo, a vida como treinador e como jogadores não vai mudar", disse Scolari na conferência de imprensa de antevisão do encontro, realizada no estádio Castelão, em Fortaleza, durante a qual qualificou a selecção colombiana como uma das melhores do torneio.

Apesar de se mostrar cauteloso em relação ao encontro, Scolari não escondeu também o seu optimismo quanto ao objectivo final: "Vamos para o quinto de sete passos", referiu, aludindo aos sete jogos que uma selecção deve disputar para chegar ao encontro decisivo da prova.

"Todos os jogos são são a eliminar e os nossos jogadores sabem que podem ser vencidos e estar eliminados, mas eles têm uma meta e discutimo-la todos os dias. Temos que assumir e tentar chegar à final, mas, para isso, precisamos de fazer melhorias, porque temos condições de lá chegar", notou.

Embora tenha elogiado a selecção colombiana, Scolari sublinhou que o rival também deverá estar preocupado com o actual momento da sua equipa. "Admiramos e respeitamos a Colômbia. Aqui, alertamos sobre a marcação ou as características de determinado jogador deles e, do outro lado, [José] Pékerman deve estar dizendo o mesmo de nós", vincou.

O técnico, que disse gostar de ver jogar a selecção colombiana - "Está muito bem organizada, sabe tratar a bola e tem disciplina táctica" -, descartou qualquer tipo de marcação especial a James Rodríguez, ex-jogador do FC Porto e melhor marcador da prova com cinco golos, ou a Juan Guillermo Cuadrado, classificados com os criativos da formação colombiana.

"Vamos fazer uma marcação à Colômbia, não a um determinado jogador. Vimos poucas marcações individuais neste Mundial", explicou, sem adiantar as possíveis alterações ao "onze". Ainda assim, admitiu que contar com Henrique como um terceiro defesa-central é uma possibilidade a ter em conta.

Scolari negou ainda que o grupo esteja a passar por alguma crise interna e justificou que a presença de uma psicóloga não se deveu ao momento específico da partida diante do Chile. "Com ela está tudo cronometrado e organizado, houve uma má interpretação das coisas. Ela estará no domingo e na segunda-feira na concentração, independentemente do resultado", finalizou.